Depois de 4 horas de voo cheguei a Guadalajara 1h30 local.
Mais uma hora de espera até que a esteira do aeroporto iniciasse o despejo das bagagens, mais meia hora de táxi até o hotel, no centro da cidade, e às 3 e alguma coisa entrei no apartamento.
Aí, mais de cinco da manhã.
Agora, estou indo para o centro de imprensa do PAN para me credenciar oficialmente para a cobertura.
Mais tarde volto para mais detalhes, e por enquanto, deixo com os senhores uma ótima reportagem enviada pela assessoria de imprensa da Ademg, muito bem comandada pelo Rivelle Nunes, sobre personagens importantes do nosso futebol, porém, pouco vistos e raramente entrevistados.
Vale a pena conferir ótimas histórias da locutora Pollyannna Andrade e dos maqueiros Salvador e Natal:
* Locutora do “Ademg Informa” e maqueiros: ilustres “desconhecidos” na Arena
Para uma partida de futebol acontecer é necessário mais que 22 jogadores, dois técnicos e dezenas de repórteres. Passam despercebidos a muitos espectadores que acompanham as partidas no estádio Joaquim Henrique Nogueira/Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, profissionais de grande importância, que fazem parte do espetáculo atuando nos bastidores.
Os torcedores que frequentavam o Mineirão e agora assistem as partidas na Arena do Jacaré se acostumaram a escutar nos autofalantes a famosa frase: “Ademg Informa”, que precede as informações de utilidade pública e resultados de jogos passadas ao público desde os primeiros anos do estádio na Pampulha.
Locutora da Administração de Estádios do Estado de Minas Gerais (Ademg) desde os 18 anos, a jornalista Pollyanna Andrade é dona da voz da mais famosa frase dos estádios brasileiros.
A jornalista iniciou o trabalho de locução nas partidas em 1999, quando o então diretor-geral da Ademg inovou colocando uma voz feminina no estádio. Nesses quase 13 anos, Pollyanna acumula casos inusitados e muitas histórias. “Certa vez, ligaram para a cabine e me pediram para anunciar para um torcedor presente no Mineirão que a mãe dele tinha morrido, que era pra ele ir embora. A pessoa queria que eu anunciasse isso no microfone do estádio! O que eu fiz foi pedir para o torcedor entrar em contato o seu pai. Não podia falar aquilo”, lembra.
Com tanto tempo trabalhando com locução, Pollyanna já divulgou de tudo nos microfones da Ademg. “Houve até uma substituição de árbitro”, conta. Como vários iniciantes, ela também passou por situações desconfortáveis no inicio da carreira. “Havia pouco tempo que eu trabalhava como locutora. O goleiro Fabiano, do América, havia levado um frango terrível e chegou uma solicitação de utilidade pública que dizia: ‘Atenção Fabiano, o seu amigo Frango o aguarda atrás do gol’. Eu, ingênua e, na época, inexperiente, anunciei! O estádio veio abaixo. Pude ouvir muitos risos”, conta. A locutora ressalta o prazer de exercer sua função e disse que, por diversas vezes, já foi reconhecida somente pela voz. “Acho graça e gosto muito desta identificação. Já aconteceu de ouvirem a minha voz num estabelecimento comercial e me identificarem como a locutora do Mineirão. É muito legal!”, conclui.
Décadas de bons serviços
Salvador de Freitas e Natalício da Costa, mais conhecido como Natal, são funcionários da Ademg há mais de 30 anos. Exercem funções distintas no dia a dia da autarquia e, nos jogos na Arena do Jacaré, assumem como “maqueiros” do estádio, ofício que desempenham juntos há 15 anos, atendendo jogadores que se machucam durante as partidas. Para Natal, um dos momentos mais marcantes foi quando levou no famoso carrinho-maca da Ademg a cantora Beth Carvalho, na partida em que o Atlético retornou à elite do futebol brasileiro com o Mineirão lotado.
Salvador é, também, chefe dos gandulas nos estádios administrados pela Ademg. Segundo ele é preciso muita seriedade para trabalhar na reposição de bola nos campos. “Não pode deixar o gandula ‘fazer cera’ de jeito nenhum. A reposição deve ser igual para todos”, ensina.
Com a experiência de mais de 40 anos no futebol, ele conta da emoção de ver Pelé jogar e das conversas com Garrincha. “Vi Pelé jogar de perto, tive a chance de conversar com Garrincha, que era simples a ponto de tomar água no nosso filtro e contar histórias normalmente. Só tenho a agradecer por chances como essa”, disse.
* Fonte: Assessoria de Comunicação
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