Blog do Chico Maia

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Givanildo é bom, porém, com ressalvas

Depois do papelão do Delegado que pediu pra sair, o América aposta de novo em Givanildo, que deixou o clube na mão na véspera do início do Mineiro do ano passado para aceitar uma grana melhor do Sport Recife, onde fracassou; diga-se.

É bom treinador, e pode dar certo, mas, aposta por aposta, entendo que a manutenção de Milagres, que tem se mostrado ótimo treinador dos juniores, seria uma tentativa mais interessante.

De toda forma, que o Givanildo tenha um feliz retorno e ponha o América no G16 do Brasileiro.

A assessoria de imprensa do Coelho enviou detalhes da contratação e o curriculum do velho novo comandante:

* AMÉRICA CONFIRMA RETORNO DO TÉCNICO  

GIVANILDO OLIVEIRA NA VAGA DE LOPES

O técnico Givanildo Oliveira acaba de acertar o seu retorno ao América. O treinador assume o cargo na vaga de Antonio Lopes, que pediu demissão na manhã desta segunda-feira, alegando motivos particulares, após comandar o time em apenas quatro jogos (duas derrotas e dois empates).

Givanildo, que trabalhou no clube em 97 e 2009, quando foi campeão da Série B e da Série C, será apresentado à imprensa nesta terça-feira, às 10:30. Ele vai acompanhar a delegação no jogo contra o Corinthians, em São Paulo, mas a equipe será dirigida no banco pelo técnico interino Marco Antônio Millagres, da equipe júnior.

Depois da reunião com Marcos Salum, que terminou por volta das 20:30, Givanildo se reuniu também com o técnico interino  Millagres, já traçando os planos de trabalho para o jogo contra o Corinthians, nesta quarta-feira, em São Paulo. 

FICHA DO TREINADOR

Givanildo José de Oliveira  

Nascimento: 08 de agosto  de 1948

Naturalidade – Olinda/PE

 Histórico

1983-84 – Sport/PE

1984 – Confiança/SE

1984-85 – Central

1985-86 – ABC-RN

1986-87 – CRB

1987-88 – Paysandu

1989-90 – Santa Cruz

1991-1992 – Sport

1993 – Bragantino

1993 – Ponte Preta

1993-94 – Remo

1994-95 – Sport

1995- Guarani

1995-96- Bahia

1997-98 – América/MG

1998-99 – Santa Cruz

2000-02 – Paysandu

2003 – Remo

2003-04 – Paysandu

2004 – Fortaleza

2004 – Paysandu

2004 – Remo

2004- 06 – Santa Cruz 

2007 – Vitória

2007 – Vitória

2008-09 – Vila Nova/GO

2009 – Mogi Mirim

2009 – América/MG

2009-10- Sport

2010 – Santa Cruz

2010 – Ponte Preta

2011 – Remo

TíTULOS:

Paysandu

Campeonato Paraense: 1988, 1992, 2000, 2001 e 2002

Campeonato Brasileiro Série B: 2001

Copa Norte: 2002

Remo

Campeonato Paraense 1993, 1994

CSA

Campeão Alagoano, 1990

Sport

Campeonato Pernambucano: 1992, 1994 e 2010

Copa Nordeste de Futebol : 1994

América/MG

Campeonato Brasileiro Série B – 1997

Campeonato Brasileiro Série C – 2009

Santa Cruz

Campeão Pernambucano 2005

Vitória

Campeão Baiano 2007

COMO JOGADOR

Givanildo Oliveira foi um volante rápido, com passes precisos e de bastante movimentação. Começou sua carreira no Santa Cruz e ajudou a equipe pernambucana a vencer o campeonato pernambucano por 5 vezes seguidas (1969 a 1973).

Givanildo ainda foi um dos principais atletas do Corinthians/SP e ajudou os paulistas a conquistar o Paulistão de 1977. Em 1978 e 79, de volta ao Santa Cruz, Givanildo voltou a conquistar o campeonato estadual de Pernambuco. 

Em 1980, pelo Fluminense, Givanildo conquistou o campeonato Carioca.  Suas boas atuações lhe renderam convocações para a Seleção Brasileira. Ao todo, Givanildo fez 13 partidas pela Seleção.


A beleza do futuro Mineirão e futuro Independência

Com Belo Horizonte sem estádios por dois anos, Atlético, Cruzeiro e América estão se arrebentando técnica e financeiramente.

Na prática não têm mando de campo no Brasileiro, pois têm de viajar para jogar “em casa”. Também não têm endereço fixo.

Sete Lagoas é o mais utilizado, porém, jogam em Ipatinga, Uberlândia e até em Campo Grande-MT como fez o América contra o Internacional.

Faltou planejamento do governo e dos próprios clubes, que estão pagando caro, dentro e fora dos gramados.

Porém, vão sobreviver, e terão estádios ao nível dos melhores do mundo para jogar futuramente, em Belo Horizonte.

Vejam essas fotos exclusivas, distribuídas pelo governo de Minas à imprensa estrangeira, sábado, na Marina da Glória-Rio, no sorteio dos grupos das eliminatórias, da FIFA.

O IndependênciaEst. Independência - Perspectiva alta Tenda

Est. Independência - Perspectiva baixa

Est. Independência - Perspectiva Média Tenda

O novo Mineirão

Projeto Executivo Bruno Campo

MINEIRÃOFUTURO

MINEIRAOAEREO

MINEIRAOAEREO2

MINEIRAO2

MINEIRAOGERAL

Projeto Básico Gustavo Penna

MINEIINTERNONIVELBAIXO

A parte interna ficará desse jeito

MINEINTERNODOALTO

O hall principal

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Alerta: o que o álcool e as drogas fizeram com Amy Winehouse

Está rolando na internet uma campanha contra as drogas tendo a Amy Winehouse como exemplo a não ser seguido.

O autor pede que essas fotos sejam mostradas aos filhos, sobrinhos, netos e a qualquer pessoa que não tenha ideia do que o uso de drogas pode proporcionar a alguém.

Chocantes e tristes, mas servem de alerta.

“O assunto é para lá de preocupante, por isso repasso-lhes….. 

As drogas e o álcool transformaram a belíssima e talentosa cantora Amy Jade Winehouse num lixo humano!
:

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No início, bela, saudável e elegante; até cair na viagem sem volta das drogas

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Desfiguração e definhamento

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Renato, ex-goleiro do Atlético, Cidadão de Uberlândia

O Luiz Carlos Alves enviou há quase um mês duas ótimas informações:

que o Renato, ex-goleiro do Galo nos anos 1970 receberia o título de Cidadão Honorário de Uberlândia;

a outra, que o próprio Renato disse a ele que está muito bem de saúde, pois circulou uma informação de que ele teria uma perna amputada. Nada a ver. Conversa fiada!

agora, li na coluna do Alberto Gomide, do Correio de Uberlândia, detalhes da homenagem prestada pela Câmara Municipal ao Renato, sexta-feira passada:

“Renato, cidadão uberlandense”

Alberto Gomide Jornalista 

O ex-goleiro Renato da Cunha Valle, que há vários anos mora em Uberlândia, hoje servidor público municipal, lotado no Ipremu, recebe hoje, às 19h, na Câmara Municipal, o título de Cidadão Honorário.

O homenageado nasceu no Rio de Janeiro, em 5 de dezembro de 1944, onde começou sua carreira no futebol, na base do Flamengo no começo da década de 60. Chegou a ser emprestado ao Entrerriense, retornou ao Flamengo e chegou a disputar algumas partidas na equipe profissional. Logo depois, foi negociado com o Uberlândia Esporte Clube, onde se despontou no cenário nacional, e jogou também emprestado no Taubaté (SP).

Em 1970, foi vendido ao Atlético Mineiro, conquistando em 1971 o primeiro título do Campeonato Brasileiro com o Galo, na época dirigido por Telê Santana. No ano seguinte, ele foi comprado novamente pelo Flamengo, permanecendo no clube da Gávea até 1975. Em 73, Renato participou de uma excursão com a seleção brasileira e, no ano seguinte foi o primeiro reserva de Emerson Leão na Copa do Mundo da Alemanha. O segundo foi Valdir Peres. De 76 a 79, ele jogou pelo Fluminense.

Depois, Renato ainda atuou pelo Bahia e em 1982 deixou o país para atuar em equipe dos Emirados Árabes. Em 84, ainda nos Emirados, ele deixou de ser goleiro para se tornar treinador de goleiros. Antes, havia defendido também o gol do Bahia. Trabalhou no Vasco da Gama em 88 e 89, na seleção brasileira (com Sebastião Lazaroni) em 90, e na Arábia Saudita com Parreira. Além de servir a Seleção Brasileira em 74, na Copa da Alemanha, e de ser o primeiro campeão brasileiro com o Galo, em 71, Renato da Cunha Valle foi campeão carioca em 72 pelo Flamengo, em 75 e 76 pelo Fluminense e baiano em 81 e 82 pelo Bahia.

Uberlandense, Renato se considera desde quando aqui chegou. Deu volta ao mundo como profissional de futebol e retornou há vários anos à cidade onde, hoje, recebe a honraria que o oficializa cidadão uberlandense.

* http://www.correiodeuberlandia.com.br/resenha-esportiva/2011/07/29/renato-cidadao-uberlandense/

RENATO

Foto do site do Milton Neves


Bahia e Corinthians lideram a média de público pagante do Brasileiro

Minas Gerais que sempre se destacou em público pagante no Campeonato Brasileiro, vai mal este ano novamente, sem o Mineirão e Independência.

No site PaperBlog, Douglas Nacif, apresenta a média de público dos clubes no Brasileiro até a 12ª rodada:

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“Olá meus caros,

Hoje no Tabelinha do buteco, vamos apresentar o ranking dos clubes que levaram o maior número de torcedores ao estádio.  A análise foi feita, coletando o público pagante das doze primeiras rodadas do campeonato brasileiro 2011.

Algumas equipes jogaram em casa sete vezes, outras seis vezes e até mesmo cinco vezes, portanto vamos apresentar duas tabelas, uma tabela mostrando os clubes que mais levaram torcedores ao estádio em números totais e uma segunda tabela, mostrando o ranking dos clubes por média de público.

TABELA 1 – Público total de cada clube, até a sétima rodada do Brasileiro 2011:

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Conforme visto na tabela 1, o Corinthians é o clube que mais levou torcedores ao estádio, 162.081 em 6 jogos em casa. O Bahia com 137.511 torcedores pagantes e 5 jogos em casa, está em segundo lugar. Ressaltando que o tricolor baiano tem um jogo a menos comparado ao líder Corinthians, e este quadro poderá ser revertido neste final de semana, pois o Corinthians joga fora frente ao Avaí e o Bahia joga em casa. O Coritiba com 121.516 está em terceiro lugar, mas já realizou 7 jogos em casa.

Palmeiras, Atlético-MG, Flamengo e Grêmio estão respectivamente em 4º, 5º, 6º e 7º lugares, e ambos clubes já levaram mais de 90 mil torcedores aos estádios.

Na zona de rebaixamento do ranking de público, encontra-se Cruzeiro, Santos, Avaí e América-MG. Que vergonha!

TABELA 2 – Ranking com a Média de público para cada equipe

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* http://pt-br.paperblog.com/media-de-publico-apos-a-12a-rodada-do-brasileirao-2011-214736/


Alô Ademg: cadeiras da Arena estão precisando de uma limpeza!

O conterrâneo Suzander Cabral enviou e-mail reclamando da sujeira das cadeiras da Arena do Jacaré:

“Chico,

tenho ido à Arena do Jacaré em todos os jogos, não só porque gosto de futebol, mas porque ano que vem a partir de julho isso será raridade.
No entanto, estou abismado com a situação de sujeira dos assentos. Como não há chuvas, a poeira acumulou e está uma coisa horrorosa.
O apelo pela limpeza não é só meu, mas de todos os frequentam a Arena.
Por favor publique o nosso protesto.
Atenciosamente,
Suzander Cabral – Sete Lagoas”


A pior rodada para os mineiros no Brasileirão

Essa rodada do Brasileiro foi a pior para o futebol mineiro em todo o Campeonato até agora. Derrota dos três clubes e a chegada do América à lanterna da competição.

Disputa acirrada, onde o milionário e excelente time do Santos está na zona do rebaixamento, apesar de ter três jogos a menos.

Ronaldinho Gaúcho resolveu jogar e conduziu o Flamengo a duas vitórias incríveis nas duas últimas rodadas, sobre o Santos e Grêmio, com direito a mico do goleiro Vitor, que tentou driblá-lo e dançou feio, no lance mais interessante do fim de semana. 

A classificação, extraída do Globo.com:

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GP GC SG %
1 Corinthians 28 12 9 1 2 21 8 13 77.8
2 Flamengo 27 13 7 6 0 26 13 13 69.2
3 São Paulo 25 13 8 1 4 20 17 3 64.1
4 Palmeiras 25 13 7 4 2 20 9 11 64.1
5 Vasco 24 13 7 3 3 20 16 4 61.5
6 Botafogo 22 13 6 4 3 16 12 4 56.4
7 Internacional 19 13 5 4 4 20 15 5 48.7
8 Fluminense 18 12 6 0 6 13 12 1 50
9 Cruzeiro 18 13 5 3 5 15 13 2 46.2
10 Ceará 18 13 5 3 5 19 21 -2 46.2
11 Coritiba 17 13 5 2 6 24 19 5 43.6
12 Figueirense 16 13 4 4 5 11 15 -4 41
13 Bahia 15 13 3 6 4 16 16 0 38.5
14 Atlético-MG 14 13 4 2 7 17 23 -6 35.9
15 Atlético-GO 13 13 3 4 6 12 14 -2 33.3
16 Grêmio 13 12 3 4 5 12 15 -3 36.1
17 Santos 11 10 3 2 5 15 18 -3 36.7
18 Avaí 10 13 2 4 7 14 29 -15 25.6
19 Atlético-PR 8 13 2 2 9 9 21 -12 20.5
20 América-MG 8 13 1 5 7 12 26 -14 20.5

A fantasia da Copa!

Sempre haverá uma justificativa para maus resultados, corretas ou não. Mas quando as coisas não vão bem as “explicações” ficam desencontradas, dentro do próprio grupo, onde cada um acha uma coisa e muita gente fala ao mesmo tempo, sem ter certeza de nada.

Ou então, culpa-se o árbitro, mesmo que seja em três jogos seguidos. Mais fácil do que assumir uma ou mais falhas do próprio goleiro, uma zaga vacilante e a demora em definir um time.

Joel Santana conseguiu cinco vitórias comandando o Cruzeiro. Depois de tirar a invencibilidade do Corinthians foi chamado de gênio por causa da formação do meio campo que surpreendeu ao adversário. Houve até quem usasse a velha, ridícula e pobre de consistência frase “nó tático” do Papai Joel no Tite.

 

Mudança

 

Na terceira derrota sob seu comando, contra o Botafogo, Joel foi vaiado e chamado de burro pela torcida e por 20 mais comentaristas. O gênio virou uma besta de uma hora para outra.

As vaias aumentaram depois das substituições do Gilberto e Fabrício, mas quem vaiou não sabia que o Gilberto já tinha manifestado verbalmente cansaço ao treinador e que Fabrício estava sentindo dores, também querendo sair. Joel pediu a ele que fosse até quando aguentasse.

 

Foi mal

 

Roger apagou incêndio com gasolina, ao dizer dizer que o “Cruzeiro ainda não se adaptou à filosofia de Joel Santana”. Coincidentemente, na capa da revista Placar deste mês, voltada a BH, o técnico cruzeirense, pede, “Me levem a sério”. A instabilidade do Cruzeiro não é culpa do Joel, como não era do Cuca. É um time cuja data de validade está vencendo, se já não tiver vencido. Alguns grandes jogadores, porém, cavalos cansados, que se machucam com frequência ou já não aguentam correr como em tempos atrás.

 

Foco errado

 

Dorival Júnior preferiu jogar, de novo, a culpa da derrota na arbitragem, agora do Sandro Meira Ricci: “Ele, árbitro, desequilibrou. Estamos tendo contra o Atlético erros constantes, que têm nos tirado pontos importantes. E aqui não é chorar, não. Não é lamentar, não. É uma constatação.” Não vi o Meira Ricci errando ao ponto de prejudicar o Galo. Mesmo depois de rever o lance na TV, não tenho convicção se houve falta do atacante do Palmeiras que originou o segundo gol verde.

 

Convicções

 

Estou convicto que o goleiro Giovani falhou feio no 1 x 0 do Palmeiras, também no terceiro palmeirense. Claro que o Dorival não vai reconhecer que a cada jogo um ou mais de seus jogadores entrega a rapadura, e nessa toada o Atlético vai marcando passo na classificação. Bola pelo alto na zaga atleticana é um suplício. Berola e Wesley entraram bem no jogo.

Dá não!

 

Neste sábado perdi minhas ilusões em relação a briga pelo título por um dos nossos clubes. O Atlético tem demonstrado raça, muita vontade, mas nem sempre “querer é poder”. Sem um elenco mais qualificado fica difícil. Tá certo! O Campeonato ainda tem muita bola pra rolar, e com muito boa vontade e fé, dá pra dizer que Atlético e Cruzeiro vão lutar por uma vaga na Libertadores.

Mais uma

Quando eu enviava a coluna, aos 17 do segundo tempo, o América pedia de 2 x 1 para o Coritiba, com poucas chances de reverter o quadro. Lamentável!

* Estas e outras, amanhã em minhas colunas no O Tempo e Super Notícia!


De um lado, culpar arbitragens não cola mais; do outro, Joel faz o que pode

Sempre haverá uma justificativa para maus resultados, corretas ou não. Mas quando as coisas não vão bem as “explicações” ficam desencontradas, dentro do próprio grupo, onde cada um acha uma coisa e muita gente fala ao mesmo tempo, sem ter certeza de nada.

Ou então, culpa-se o árbitro, mesmo que seja em jogos seguidos. Mais fácil do que assumir uma ou mais falhas do próprio goleiro, uma zaga vacilante e a demora em definir um time.

Joel Santana conseguiu cinco vitórias comandando o Cruzeiro. Depois de tirar a invencibilidade do Corinthians foi chamado de gênio por causa da formação do meio campo que surpreendeu ao adversário. Houve até quem usasse a velha, ridícula e pobre de consistência frase “nó tático” do Papai Joel no Tite.

Na terceira derrota sob seu comando, contra o Botafogo, Joel foi vaiado e chamado de burro pela torcida e até ppr alguns comentaristas. O gênio virou uma besta de uma hora para outra.

As vaias aumentaram depois das substituições do Gilberto e Fabrício, mas quem vaiou não sabia que o Gilberto já tinha manifestado verbalmente cansaço ao treinador e que Fabrício estava sentindo dores, também querendo sair. Joel pediu a ele que fosse até quando aguentasse.

Bem à sua maneira, possivelmente sem intenção, Roger apagou incêndio com gasolina, ao dizer ao Superesportes:

“Roger diz que Cruzeiro ainda não se adaptou à filosofia de Joel Santana”

Armador dispara: ‘a verdade é que a gente ainda não jogou nenhum jogo bem’

 

Dorival Júnior preferiu jogar, de novo, a culpa pela derrota na arbitragem, agora do Sandro Meira Ricci:

“Ele, árbitro, desequilibrou. Estamos tendo contra o Atlético erros constantes, que têm nos tirado aí pontos importantes. E aqui não é chorar, não. Não é lamentar, não. É uma constatação.”

Foi numa entrevista publicada pelo SuperFC, da qual discordo. Não vi o Meira Ricci errando ao ponto de prejudicar o Galo. Mesmo depois de rever o lance na TV, não tenho convicção se houve falta do atacante do Palmeiras que originou o segundo gol verde.

Mas estou convicto que o goleiro Giovani falhou feio no 1 x 0 do Palmeiras, e possivelmente, também no terceiro palmeirense. Claro que o Dorival não vai reconhecer que a cada jogo um ou mais de seus jogadores entrega a rapadura, e nessa toada o Atlético vai marcando passo na classificação.

Bola pelo alto na zaga atleticana é um suplício.

Berola e Wesley entraram bem no jogo. Será que ninguém vai solucionar o problema do Berola, que dizem, ter problemas físicos que o impedem de arrebentar por 90 minutos?

O Wesley é mais um desses jogadores que entram e saem do time da noite para o dia. Trata-se de um potencial extraordinário, mas precisa ser melhor trabalhado; e isso é com o Dorival.

Neste sábado perdi minhas ilusões em relação a briga pelo título por um dos nossos clubes. O Atlético tem demonstrado raça, muita vontade, mas nem sempre “querer é poder”. Sem um elenco mais qualificado fica difícil.

A instabilidade do Cruzeiro não é culpa do Joel Santana, como não era do Cuca. É um time cuja data de validade está vencendo, se já não tiver vencido. Alguns grandes jogadores, porém, cavalos cansados, que se machucam com frequência ou já não aguentam correr como em tempos atrás.

Tá certo! O Campeonato ainda tem muita bola pra rolar, e com muito boa vontade e fé, dá pra dizer que Atlético e Cruzeiro vão lutar por uma vaga na Libertadores.

Pelo que tenho visto de ambos, não será fácil chegar a essa meta.

Também não acredito que lutem contra o rebaixamento. Devem ficar pelo caminho, no meio, renovando esperanças com uma vitória aqui, ali; caindo na realidade com derrotas como essas deste sábado, culpando arbitragem ou arrumando uma outra desculpa qualquer.

Na sequência, tomara que eu esteja totalmente errado, mas, por enquanto, é o que penso!

Se você quiser ver a íntegra das entrevistas do Roger e do Dorival Júnior, leia o post anterior do blog


Palavras ao vento e uma constatação: futebol mineiro está sem times para brigar pelo título

“O meia Roger não poupou palavras depois da derrota para o Botafogo, por 1 a 0, para tentar explicar a situação vivida pelo Cruzeiro. Para o atleta, o elenco ainda não se adaptou à filosofia de trabalho de Joel Santana e mesmo quando conseguiu vencer as partidas, o fez sem jogar bem. Sob o comando de Joel, foram cinco vitórias e três derrotas.

“A verdade é que a gente ainda não jogou nenhum jogo bem no Campeonato Brasileiro. A gente ainda não se encontrou. Mudou completamente a filosofia de trabalho e a gente tem que se encaixar ainda. Independente das vitórias que a gente obteve, não foram com boas atuações e a gente tem que estar ciente disso para melhorar”, disparou Roger.

“Era um time que jogava mais pra frente e procurava ter a posse de bola para jogar, mas hoje mudou. A filosofia do Joel é diferente. É um time que espera a equipe adversária tomar a iniciativa para jogar no contra-ataque. Então, quando se muda, tem que ter um tempo para se encaixar. O Cruzeiro tem que se encaixar, independente do esquema que vai jogar”, completou o meia.

Para desalento da torcida, Roger revelou que a adaptação ao estilo do novo treinador ainda demorará.

“Para entrosar o time da maneira como ele quer (Joel), é um processo lento. Jogo em cima de jogo é difícil trabalhar em uma equipe mudança de postura como o time teve do Cuca para o Joel. Então, com esses jogos quarta e sábado é difícil você treinar. Ele (Joel) treinar e passar para a gente a maneira ideal que ele quer jogar”, ratificou.”

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/cruzeiro/2011/07/30/noticia_cruzeiro,191495/roger-diz-que-cruzeiro-ainda-nao-se-adaptou-a-filosofia-de-joel-santana.shtml#.TjTDaistnE0.twitter

 

* Agora a do técnico do Galo:

Dorival dispara após jogo: “‘Seu’ Sandro Ricci tem de dar uma reciclada”

Para treinador, Atlético tem sido constantemente prejudicado pela arbitragem no Brasileirão 2011

Apesar da derrota por 3 a 2 para o Palmeiras, na noite deste sábado, o técnico do Atlético, Dorival Júnior, ficou satisfeito com a postura de seus jogadores em campo. Por outro lado, quem não agradou em nada ao treinador foi a arbitragem de Sandro Meira Ricci. Dorival se mostrou nitidamente irritado com as decisões do árbitro e não poupou críticas a ele.

Um dos lances que deixou o treinador alvinegro mais nervoso foi o que resultou no segundo gol do Palmeiras. Assim como os jogadores, Dorival queria uma falta, não marcada, no zagueiro Leonardo Silva.

“No lance do segundo gol, uma falta mais do que clara, uma falta absurda até. Ele (árbitro) na frente, só que ele acomoda. Ele não consegue agradar nem a gregos nem a troianos. É uma coisa impressionante. Isso daí é uma sequência que já vem de muito tempo. ‘Seu’ Sandro Ricci tem de dar uma reciclada, uma repensada, porque ele está interferindo diretamente no resultado da maioria das partidas que ele apita”, esbravejou Dorival.

Para o técnico atleticano, o jogo no estádio do Canindé foi equilibrado e poderia ter tido outro resultado não fosse a postura da arbitragem. “Eu acho que foi um jogo disputado, com muita marcação, força. Um jogo que estava igual até o momento que ele desequilibrou. Ele, árbitro, desequilibrou. Estamos tendo contra o Atlético erros constantes, que têm nos tirado aí pontos importantes. E aqui não é chorar, não. Não é lamentar, não. É uma constatação. É o que está acontecendo. Jogos iguais, onde erros de arbitragem têm definido a sorte da partida. E nenhum destes erros foram a favor do Atlético. Está na hora de tomar alguma providência”, desabafou o treinador.

O próximo compromisso do Atlético é contra o Grêmio, nesta quarta-feira, às 19h30, no estádio Olímpico. Apesar do tropeço e das queixas em São Paulo, Dorival vai confiante para mais um jogo fora de casa. “Vamos pensar tranquilamente. Acho que o importante é que a equipe resgatou o espírito de luta, força, essa vontade de vencer. Este daí é o fator mais importante e espero que mantenhamos isso”, completou.

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=45981,ESP&utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed