Só agora me ajeitei em Córdoba, depois de quase 800 Km de Buenos Aires até aqui.
Agora a pouco li no twitter do Wellington Campos, da Itatiaia, que ele acabou de ter um pneu do carro roubado, com roda e tudo, em frente ao hotel onde está hospedado aqui.
Bom cartão de boas vindas!
A primeira impressão que tive da cidade não foi das melhores, mas o brasileiro Vitor, de Florianópolis, que estuda aqui, disse que a cidade é legal e tranquila.
“Vamos aguardar!” para dar nota depois.
Li também que o América mais uma vez ficou no “quase”, permitindo o empate do Palmeiras.
Menos mal, que não perdeu.
Triste mesmo é vê-lo ainda na zona do rebaixamento, com 6 pontos, junto com o Atlético, que tem 8, ao lado de Grêmio, Santos e Atlético-GO.
Que vergonha Galo!
E pelo que tenho ligo, o Dorival não pedirá pra sair!
Cheguei há pouco, porque paramos para almoçar em Belle Ville, cidade do Mário Kempes, artilheiro argentino da Copa de 1978. Pequena, porém agradável e cheia de histórias.
Fica a quase 200 Km daqui.
Também nos atrasamos porque cada província argentina tem sua própria legislação para várias coisas; trânsito por exemplo. Nas províncias de Buenos Aires e Santa Fé, caso você não dê nenhuma mancada ao volante, ninguém te para.
Porém, tão logo na de Córdoba, o bicho pega. Foram quatro blitzens, em 100 Km.
Nos pararam em duas. Numa fomos advertidos porque o farol baixo precisa estar sempre acesso e estávamos só com a lanterna do Fiat Siena ligada.
Policiais muito educados; nos desejaram boa viagem e que não nos esquecêssemos do detalhe do farol.
Menos de 20 Km depois, nova blitz. Dessa não escapamos de uma multa de P$ 260 (divida por 2,56 para chegar ao valor em reais). O Maurílio Costa, da Itatiaia, conosco, no banco de trás, estava sem o cinto de segurança!
Os patrulheiros muito educados, porém, durões, sem dar espaço para nenhuma outra conversa que não fosse os problemas da legislação argentina e de Córdoba. Criou caso também por causa da minha carteira internacional de habilitação, que estaria faltando uma anotação disso e daquilo ou que eu apresentasse a minha carteira brasileira, que não estava comigo.
Como o Ricardo Corrêa estava com a dele, tudo bem. Mandou seguir, mas aplicou a multa por causa do cinto, que precisa ser paga no Banco De La Nación, no máximo em 10 dias.
Daí a mais 10 Km, outra blitz, mas já havia uns quatro motoristas sendo autuados e nos mandaram passar.
Menos de 20 Km à frente, uma blitz com radar, mas como eu estava a 130 Km/h, no limite permitido, tudo bem.
E entrando na cidade, um outra, porém, dessas pesadas, com a polícia armada até os dentes, procurando bandidos.
Sem problemas.
Pra variar, aquela inveja e vergonha: em qualquer país que eu vou as estradas dão de mil a zero nas nossas, e há fiscalização rigorosa e quase sempre honesta, como é o caso na Argentina.
As estradas aqui são de cinema, quase todas privatizadas, porém com pedágios muito barato. Pagamos sete, sendo o mais caro P$ 5, menos de dois reais e meio.
E elas não pioram quando você sai de uma província para outra.
Ê Brasil!