Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Chorando de barriga, quase, cheia

Torcedores dos dois lados estão reclamando dos seus treinadores. Queriam que fossem mais ousados. Os do Cruzeiro, para o time não levar o sufoco que levou e ampliar o marcador; os do Atlético queriam Ricardinho desde o começo, ou que entrasse no intervalo, lugar do Evandro, e só, sem a saída do Renteria, que deu a vaga a Pedro Oldoni. 

Os reclamantes teriam razão, não fossem alguns aspectos: Adilson Batista sabe que o Atlético raramente consegue superar marcação mais forte, principalmente quando não tem Diego Tardelli. Levou sufoco, mas venceu o jogo. Ou alguém preferia perder jogando bonito?

Celso Roth, mais do que qualquer um, está doido para ter o Ricardinho em campo desde o primeiro minuto, só que, por enquanto não dá, pois o jogador ainda não está 100% fisicamente. Forçar a barra é correr o risco de perdê-lo o resto do campeonato.

Números I

Quando o time não vence e convence, falar em estatísticas com o torcedor é querer “talhar” o sangue de qualquer um, mas, por dever de ofício, sou obrigado a lembrar que os números do Adilson Batista são excelentes, acima da média da maioria dos seus antecessores no Cruzeiro. Se fosse menos arrogante e soubesse ter relacionamento normal com pessoas, encabeçaria qualquer lista de melhores do país.

Números II

É a segunda vez que Celso Roth prova, no Atlético, que é excelente treinador. Com ele o time fez a melhor campanha na era dos pontos corridos, em 2003. Agora, de novo, vem superando a própria marca dele daquela temporada. Comete seus erros, como qualquer técnico, mas é preciso ser levado em consideração que ele tem um elenco que é a conta do chá. E aí me vem à cabeça os nomes dos antecessores dele nos últimos anos: Lori Sandri, Jair Picerni, Zetti, Bonamigo, Gallo, Mário Sérgio e outros menos cotados. Entre os mais famosos, apenas Levir Culpi deixou saudades, já que, Tite foi quem montou o time que caiu para a segunda divisão, e Emerson Leão foi a maior decepção dos atleticanos nos últimos anos.

Essas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Jornal Super Notícia, nas bancas!


» Comentar

Comentários:
6
  • Luiz Flávio disse:

    Força Galo!

    O time do Galo é, sem dúvida, o melhor time que vimos nos últimos anos. Muitos torcedores no entanto, insistem em criticar o nosso técnico Celso Roth como se ele fosse o único responsável pelas derrotas do time.

    Ora, se pegarmos os números de todos os últimos técnicos que passaram por aqui, ele tem o melhor aproveitamento de todos eles. Já percebemos ao longo desses anos que nada adianta ficar trocando de treinador. Continuidade e permanência fazem times vencedores.

    Agora, mais do que nunca, é hora de apoiar o time e nosso treinador. Vamos Galo. Essa vaga está na mão, quem sabe o titulo…

    Abraços,

  • Marcelo Silva Carvalho disse:

    Acredito que realmente o Celso Roth, às vezes, tira água de pedra. Mas tenho algumas considerações a fazer:
    – O Pedro Oldoni há muito que não figura nem no banco de reservas do galo. Ele pode até queimar minha língua, mas na minha opinião não é jogador pro galo! Poderia ter colocado o Alessandro e o Ricardinho nos lugares de Renteria e Evandro na volta do intervalo;
    – O Ricardinho poderia ter entrado após a volta do intervalo e não entrar faltando 15′ pro jogo terminar.
    – Colocou 3 atacantes e nenhum armador de ofício. Se com Evandro já estava difícil, imagine sem um camisa 10 pra armar as jogadas…arriscou em demasia! O cruzeiro é que abdicou de atacar e contratacar, senão poderia ter saído com mais uma goleada no lombo. Depois é que ele acertou colocando o Ricardinho.

    APESAR DE TUDO, ACREDITO QUE CELSO ROTH SEJA MELHOR QUE OS ÚLTIMOS TREINADORES QUE PASSARAM PELO GALO

  • Gustavo Mendicino disse:

    Grande Chico,

    quisera os cruzeirenses que o time tivesse adotado essa postura aguerrida e decisiva em confrontos que a equipe poderia ter jogado feio e vencido, mas preferiu, mesmo estando à frente no placar, continuar a jogar para frente, com poucos cuidados defensivos, e acabou tomando a virada, como aconteceu contra São Paulo e Palmeiras, e principalmente, contra o Estudiantes.

    Já aos atleticanos, depois de seis anos, justamente quando o time era comandado por Celso Roth, a equipe mantém uma boa campanha no Campeonato Brasileiro… só esse detalhe já o protege contra qualquer argumento contrário.

    Acho que pelo menos um time mineiro estará na Libertadores ano que vem; os dois acho difícil… pela sequencia de jogos, acredito que o Cruzeiro está mais próximo, mas o Atlético está cinco pontos à frente, o que o credencia de maneira mais efetiva, pelo menos momentaneamente… esse final de campeonatoserá muito interessante…

  • Marcílio Gonçalves disse:

    Ola, gostaria de deixar minha opiniao sobre o galo. A melhor campanha do galo neste brasileiro foi com Renam, Jonilson , Marcio Araujo e Junior e infelizmente fomos perdendo jogadores e esse meio se desfez, mas agora temos melhores opções e galo não engrena, o Renam não e tão bom tecnicamente mas da uma consistencia ao meio junto com o jonilson e o Marcio ou Correa terá que dispultar a outra posição, alias o Marcio passou a jogar na marcação do lado esquerdo o futebol dele sumiu e galo caiu de produção. temos que ajeitar a marcação do meio com renam e jonilson liberar o correa ou o marcio e deixar o ricardinho ou o evandro armando ai voltariamos a mesma forma tatica que nos levou a liderança. Um abraço.

  • João Ribeiro disse:

    Tenho refletido muito sobre qual seria o momento correto de se efetuar a troca de treinador. E muitas coisas me intrigam com relação a esse assunto.

    Futebol é uma empresa, a diferença é que envolve paixão e elementos que fogem ao controle, como lesões. Diante disto, seria correto demitir um técnico apenas porque não conseguiu um resultado almejado?

    Vejo o caso do Sir Alex Fergunson, treinador do Man. Utd. que já amargou até mesmo rebaixamento e se manteve firme no comando da equipe. Não seria esse o ideal? Os títulos dele comprovam que é um grande treinador, mas tem hora que simplesmente o time não engrena. Quem é o culpado? Apenas o técnico?

    Todos erram, jogadores, treinadores, preparadores físicos, dirigentes. O importante é trabalhar em cima do erro para corrigi-lo. Para se avaliar se um trabalho está sendo bem feito ou não, não pode-se olhar apenas os resultados, é necessário olhar o todo.

    Enfim, penso muito sobre esse assunto, é um assunto polêmico, complexo e que dificilmente existirá um consenso, fato é que faltando menos de 10 rodadas para o final do Brasileirão, um time que era candidato ao rebaixamento está no G-4, liderou por várias rodadas, fornece jogador à seleção brasileira. Como falar que o trabalho está sendo mal feito? Como falar em troca de comando? Celso Roth tem provado ser um técnico de muita qualidade, tira água de pedra. Críticas devem ser feitas quando necessário, mas sempre com muita responsabilidade, principalmente quando parte da mídia pois tem uma força muito grande sobre a torcida e dirigentes. É hora de enaltecer um trabalho que está sendo muito bem feito e que tem tudo para melhorar cada vez mais. Não é a hora de se cogitar troca no comando nem muito menos de desmoralizar um trabalho que até então deu resultados muito satisfatórios. É só lembrar que pelo Galo já se passaram Jair Picerne, Tite, Bonamigo, dentre outros. E ainda, se fosse demitir, quem iria contratar? Não tem nenhum técnico à altura disponível no mercado.

    Acredito não ser a hora de ser trocar o técnico do Galo, é dar tempo ao tempo. Ele nos dirá se estou certo ou não.

    Um forte abraço!

    João Ribeiro

  • Artur Henrique disse:

    Boa tarde,

    sou atleticano, fanático, e tenho visto muitas críticas da torcida e da imprensa esportiva ao trabalho do excelente treinador Celso Roth, motivo pelo qual lhe escrevo.

    O Celso já provou ter muita qualidade e ser um dos grandes na atualidade, prova disso é a campanha do Galo no Brasileirão esse ano e até mesmo na Sulamericana.

    Na Sulamericana, mesmo com um time de juniores, jogamos de igual para igual com o time titular do Goiás, até então vice-líder do Brasileirão. Perdemos a vaga nos penaltys.

    No Brasileirão ocupamos a liderança por várias rodadas com um time que todos apontavam como candidato ao rebaixamento. Devido a uma série de lesões, o rendimento caiu e o Kalil de forma brilhante contratou jogadores de muita qualidade, tornando o grupo do Galo extremamente forte.

    Acontece que esses reforços precisam de tempo para encaixar no time, precisam se adaptar à filosofia do time, do treinador, precisam se entrosar com o time, precisam adquirir ritmo de jogo, precisam de tempo para se tornarem reforços efetivos e dar o salto de qualidade que se espera deles.

    Tenho certeza que o Celso Roth nos dará o título de campeão brasileiro e que ano que vem, com a base já montada participando da pré-temporada, seremos um time imbatível.

    O treinador, assim como o jogador, precisa de sequência para mostrar seu trabalho, dar resultados para mostrar o seu melhor. E o Kalil, felizmente é inteligente o suficiente para deixar isso acontecer.

    Atenciosamente,
    Artur Henrique Carvalho