Colaborador assíduo do blog, Carlos Eduardo Silva, atleticano, enviou foto da Dona Dilma exibindo camisa do Galo, sugerindo a publicação, que o faço com prazer, apesar do atraso, já que ela ganhou o presente, sexta-feira, no Mineirão.
Essa é uma situação interessante: esses poderosos até vestem as camisas que ganham e a divulgação é grande.
Os políticos tiram mais proveito do que os clubes. Ficam simpáticos com a torcida e dão no máximo um sorriso para as lentes e câmeras.
Na hora do bom mesmo, liberam recursos, tráfico de influência e até obras, para os clubes do Rio e São Paulo. O Flamengo se beneficiou disso a partir de 1984, com a Petrobras, que era proibida de patrocinar qualquer clube esportivo. Mas o General João Figueiredo, liberou e ela despejou grana na Gávea até 2009.
Foi a mais longa parceria de um clube com uma empresa no esporte mundial: 25 anos, e só acabou porque o rubro-negro não tinha Certidão Negativa de Débito (CND) dos fiscos com a União, o que tornou a renovação impossível. Eram 14,5 milhões anuais.
Depois de Figueiredo ocuparam a cadeira presidencial o Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula e agora Dilma.
A pedido do governador do Rio, Sérgio Cabral, Lula quebrou o galho do Vasco e mandou a Eletrobras patrociná-lo, desde 2008, por R$ 14 milhões anuais.
Como não poderia sair da presidência sem fazer algo também pelo clube do seu coração, no fim do governo, Lula deu ao Corinthians um estádio, o Itaquerão, via Construtora Odebrecht, que deverá ser palco da abertura da Copa de 2014.
Lula declarou seu amor pelo Cruzeiro; vestiu a camisa do América, numa pelada em que seu time venceu por 9 x 2 na Granja do Torto, dia 16 junho de 2003, início do primeiro mandato. Presente do então Ministro Luiz Soares Dulci, mineiro de Juiz de Fora, torcedor apaixonado do Coelho.
Justiça seja feita ao Dulci, ele batalhou barbaridade para conseguir uma verba gorda do governo federal para o novo Independência. Foi no apagar das luzes do Lula, que autorizou, mas até hoje a Caixa Econômica Federal não liberou a grana, e o governo de Minas conta com ela para pagar a obra.
Foto: Bruno Sales, que saiu inclusive no site do Galo e na Folha de S. Paulo
Sobre a Dona Dilma, ouvi uma ótima sexta-feira, no caos que se transformou o trânsito de Belo Horizonte por causa da presença dela: “é o primeiro caso na história, de mulher feia que para o trânsito”.
No programa Ricardo Amado, da 98FM, pronunciada pelo próprio Amado e pelo fiel assessor JC Pepillo.
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