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Um bom artigo para reflexão: "Contra o racismo nada de bananas, nada de macacos, por favor!"

Obrigado ao *José Naves de Lacerda Júnior que enviou esta sugestão de leitura.

Texto longo, mas vale a pena.

* “Contra o racismo nada de bananas, nada de macacos, por favor!”

NeyAFRICA

*À esquerda, foto de Neymar em apoio a Daniel Alves; À direita foto de Ota Benga, Zoológico do Bronx, Nova York, em 1906.

Por Douglas Belchior <https://www.facebook.com/douglasbelchiorpreto>

A foto da esquerda todo mundo viu. É o craque Neymar com seu filho no colo e duas bananas, em apoio a Daniel Alves e em repulsa ao racismo no mundo do futebol.

Já a foto à direita, é do pigmeu Ota Benga, que ficou em exibição junto a macacos no zoológico do Bronx, Nova York, em 1906. Ota foi levado do Congo para Nova York e sua exibição em um zoológico americano serviu como um exemplo do que os cientistas da época proclamaram ser uma raça evolucionária inferior ao ser humano. A história de Ota serviu para inflamar crenças sobre a supremacia racial ariana defendida por Hitler. Sua história é contada no documentário “The Human Zoo”…

O texto completo no site da revista Carta Capital:

http://negrobelchior.cartacapital.com.br/2014/04/28/contra-o-racismo-nada-de-bananas-por-favor/


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Comentários:
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  • Marcelo Souto disse:

    Muito infeliz o texto. Infeliz na verdade é eufemismo.
    O que esse Belchior prega é a separação das raças. O fortalecimento da “raça negra” perante a branca. E sabemos bem onde essas coisas vão dar.
    Primeiro ele desqualifica o autor para desqualificar a mensagem. Um argumento ad hominem. Baixo.
    O racismo não deve ser ignorado, obviamente. O que não foi o caso.
    A questão central do racismo não é estabelecer igualdade entre as raças. É simplesmente entendermos que somo uma raça só. O que não é bem o que esse sujeito prega.
    Texto cheio de preconceito. Uma babaquice.

  • J.B.CRUZ disse:

    O comentário de ALISSON SOL corroborado por ISABEL SANTOS é um “”tapa” no hipócrita “POLITICAMENTE CORRETO’ de hoje..

  • Stefano Venuto Barbosa disse:

    Concordo plenamente com o Alisson Sol, curiosamente, todo mundo ri, quando chamam o Richarlysson de viado, e nunca vi ninguém sair em defesa dele. Preconceito é preconceito de qualquer jeito, alguma torcida já foi punida por isso?

  • luiz ibirite disse:

    sem contar os caroneiros, que muitas x tem o poder de se manifestar e sao formadores de opnioes que poderiam estar se pronunciando sobre coisas ou situaçoes bem + interessantes e o fazem por uma que ja encheu o saco de todo mundo, é logico que este sujeito tem de ser punido como foi la em madri, mas tb tem de ser exposto para que todos o vejam.

  • Izabel Santos disse:

    Puxa vida! Assino embaixo do que disse o Alisson Sol. É por isso que o mundo está ficando cada vez mais chato. Não poder chamar o ruivo de “ferrugem” e a pessoa que usa óculos (que é o meu caso) de “quatro ôio” ou a amiga que veste-se toda chique de “patricinha” tornou as coisas muito mais formais e chatas… Como eu preferia aquele outro mundo, mais descontraído, onde tínhamos mais proximidade e liberdade com as pessoas… Parabéns, Alisson!

  • Júlio Prates disse:

    Por trás da foto do Neymar tem uma agência de publicidade com alguma intenção… A discriminação no Brasil está se tornando um suporte para instituições e celebridades faturarem $$$. No mínimo, está servindo para muita gente fazer seu Marketing pessoal. A cada dia que passa, as pessoas ficam mais agressivas, individualista e porque não dizer capitalista. E o pior, agridem para posteriormente, ser sensível quando lhe interessar. Nós, brasileiros, temos o hábito de nos comovermos com tudo que os outros fazem, depois, usamos do mesmo expediente. Tem racismo sim, mas também, a frescura está no ar.

  • Julio Cesar disse:

    Bom dia a todos ! Menos manchetes pra isso e so. Se tem direito que va aos tribunais e fique por la. Ja deu, encheu ! Gostar e não gostar é um direito. Seja do gosto, do cheiro, da cor, da atitude, da roupa, do sapato e ate do tamanho!
    Quero comentar outro assunto que tambem ja encheu: a convocação da seleção brasileira. Parece que um papa sera escolhido ! Quanta manchete, quanta badalação e uma “expectativa” e “ansiedade” criada pela midia pela escolha de uns caras que vão jogar bola no torneio intercontinental. E o Scolari como se fosse “o cara”. Scolari não inovou, e nem evoluiu mesmo dirigindo a seleção Portuguesa, e perto do melhor futebol do mundo na Europa. Uma coisa ele ensinou la: matar as jogadas, o anti-jogo. Esta reunindo o que ele pensa serem os melhores (cada um escolheria a sua seleção) e cada um faça o seu melhor. Revolução no futebol é igual cometa: de vez em quando aparece ! Vi duas: o carrossel holandes e o “irritante tic-tac ” do Barcelona. O resto, é mais do mesmo.

  • Alisson Sol disse:

    Até agora, os dois comentários no blog do “Negro Belchior” discordam dele. Eu também acho que ele, talvez por não entender a ironia da ação de Daniel Alvez, ele está levando para o Brasil algo perigoso. “Negro Belchior” está querendo dizer que “apenas negro pode sofrer racismo”. Ele escreve a pior das frases que é o “Eu como negro, não admito” (referindo-se à campanha ironizando o ato do torcedor com pessoas comendo banana). Será que só negros podem admitir/autorizar campanhas contra o racismo?! Só o gordo pode se revoltar com discriminação contra gordos? Só um velho pode se revoltar com discriminação contra idosos? E sobre mulheres, deficientes, doentes, pobres, loiras, etc. Só os “membros da classe” podem expressar revolta?

    Ou minha memória do Brasil esta errada, ou o Brasil era um país com “discriminação econômica”, e “falta de educação para a diversidade”. Nas salas de aula, até a Universidade, todo mundo tinha apelido. Era o “gordinho”, o “albino”, o “alemão”, o “caxias”, o “Roberval Taylor” (personagem de Chico Anísio), o “china”, o “japa”. E quanto mais o sujeito se irritava com o apelido, imagine o que ocorria. E nem quero falar do que ocorria com as 2 meninas na sala de 40 no segundo grau, com os outros 38 adolescentes e suas fantasias, imaginando e espalhando estórias que só ocorriam mesmo em suas cabeças! E cresci vendo comédias, como Os Trapalhões que, do ponto-de-vista de educação de crianças são quase que o “contra-exemplo”. Só que ninguém levava aquilo à sério. Agora, estão fazendo análises complexas de piadas como se fossem a sério. E o que se deve levar a sério, vira piada…

    Já estão copiando no Brasil algo perigoso, que é a “classe supostamente discriminada” começar a ter vantagens para reparar erros do passado, o que cria erros no presente. Em breve, esta notícia se perde no ciclo de notícias, mas o problema continua. É esperar que nada como isto ocorra durante a Copa. Do jeito que as coisas vão, a revista vai deixar passar alguém com uma metralhadora, enquanto focam na busca às bananas.