Em foto do Super FC a comemoração do Galo pelo empate
Jogo muito bom no Independência e quando eu já estava escrevendo que “venceu quem errou menos”, Leonardo Silva empatou o jogo num chutaço, depois de furar de forma incrível e a bola quicar novamente para ele. A diferença fundamental entre os dois times foi que o Internacional entrou ligadíssimo enquanto o Galo começou relaxado, tomando um gol logo aos dois minutos, na bobeada do Marcos Rocha ao errar um passe que proporcionou ao Lizandro Lopes fazer 1 a 0.
O Atlético bem que poderia seguir o exemplo do Inter para começar as partidas embalado, voando baixo. Os gaúchos se aquecem tanto no gramado antes de a bola rolar, que parece até um treino coletivo. Faz lembrar o que a Holanda fazia nos anos 1970, nos tempos do “Carrossel holandês” de Cruyiff e Cia. Começava os jogos no embalo e sempre surpreendia os adversários com gols logo no início.
Depois de ótima jogada do Lucas Pratto veio o empate através de um chute de fora da área do Douglas Santos. O jogo continuou excelente com uma disciplina tática impressionante do Inter, que defendia com até oito jogadores e saíam quase todos para o ataque numa rapidez que assustava ao Atlético.
Também impressionante o resultado imediato das substituições feitas pelo técnico colorado Diego Aguirre, aos 15 minutos do segundo tempo: D’Alessandro e Valdívia, titulares que foram deixados no banco, entraram ao mesmo tempo e através deles saiu o segundo gol gaúcho. Aos 16, o argentino cobrou falta na cabeça do Ernando que encontrou Valdívia em condições de marcar.
O Atlético partiu para cima com as entradas de Jô, Carlos e Giovanni Augusto nos lugares de Dátolo, Thiago Ribeiro e Leandro Donizete. Perdeu ótimas oportunidades, esbarrou em grandes defesas do goleiro Alisson e só aos 48 o Capitão Leonardo Silva evitou a derrota quando tudo parecia definido.
Uma vitória em Porto Alegre, raridade alvinegra sobre o Inter na história, dará a classificação ao Galo que terá de suar sangue para conseguir este feito. Ou, um empate de 3 a 3 para cima.
Difícil, sim! Mas não dá para duvidar dessa turma do Levir Culpi e Cia.
» Comentar