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River x Boca fazem festa que lembra os antigos Atlético x Cruzeiro quando o Mineirão era popular

Que festa fantástica este River x Boca Juniors no Monumental de Nuñes com 63 mil pessoas. Futebol, nem tanto: porrada pra caramba e muita garra. Ao fim, River 1 a 0, para tentar se garantir na Bombonera no jogo da volta.

Mas a festa deles faz lembrar o Mineirão anterior a este que está aí: clássico com as duas torcidas beirando 100 mil pessoas em média. Alguns amigos do blog me lembraram aqui que lá também é torcida única, mas que festa! Gente pendurada em todo lugar, espremida, mas se divertindo e feliz.

Aqui, quando as duas torcidas compareciam era assim. Tempos em que as autoridades assumiam a sua responsabilidade e puniam os baderneiros que se atreviam a enfrentar as leis e a Polícia Militar. Quando não havia frescura e nada era proibido, a não ser agredir alguém, quando o pau cantava no lombo de vagabundo que queria confusão.

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Bandeiras e charangas dos dois lados, uma faixa livre de três metros separando as torcidas, algumas escaramuças e muita gozação pra cima de quem perdia o jogo. Mas as leis foram modificadas para beneficiar marginais, foi criado um estatuto do torcedor que mais atrapalha do que ajuda e reconstruíram o Mineirão para beneficiar empreiteiras e políticos, onde o preço do ingresso foi para as alturas; o estádio é todo separado em setores e querem transformá-lo em lugar só de bacanas.

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Se pelo menos os clubes fossem os maiores beneficiados, tudo bem. Mas não; os clubes viraram reféns e a maior parte das fortunas que os seus torcedores deixam nas bilheterias e venda de produtos lá dentro, vai para os cofres das empreiteiras donas e possivelmente de padrinhos e afilhados engravatados ocupantes de palácios.

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Falou-se muito em CPI para apurar tudo, mas a turma que antes queria não quer mais. A turma que antes não queria de jeito nenhum, agora quer. Inclusive o deputado Alencar da Silveira Junior, que resolveu aderir, agora está frustrado porque o seu voto a favor, que seria o de “minerva”, não está mais servindo para instalar essa tal Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

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E viva Minas, viva o Brasil, terra onde as filosofias do Kafunga e do Tim Maia é que prevalecem: “O errado é que está certo”, e “Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita.”


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Comentários:
45
  • James disse:

    Não entendi bem essa analogia, o Monumental só tinha uma torcida..

  • Du disse:

    É isso mesmo Chico! Eu estava entre essas 63 mil pessoas do Monumental e tive exatamente a mesma sensação. Que saudade do Mineirão dos velhos tempos! Lembrei do Galo 3×2 Corinthians na semifinal de 94 com 83 mil que pareciam 150mil. Foram 90 minutos em pé como se estivesse na Estação da Sé, na hora do rush, véspera de Natal…. não entrava nem mais uma mosca no Monumental. Independente de torcida única ou não, o que não podemos é ver Atlético e cruzeiro não conseguirem lotar o estádio numa final de Copa do Brasil histórica. Estão acabando com o futebol brasileiro!

  • juliobh. disse:

    Chico fui mais a duzentos jogos do galo no antigo mineirão , nunca tive qualquer problema , depois de reformado , apenas um , qual o motivo disso?

  • luiz martins disse:

    epoca boa tropeiro era BAO tinha estacionamento agora acabaram com essa alegria alem de ser caro pra ,,,.,¨%$

  • Julio Avila (mariana) disse:

    A toca 3 continua linda!
    o ieu que ja levantei caneco la soh!

  • Márcio Amorim disse:

    Caro Chico!
    A culpa maior é de dirigentes que desconhecem a força dos times que administram e das respectivas torcidas. Umas três ou quatro rodadas, sem jogos no Mineirão, seriam suficientes para um convite para uma conversa sobre lucros. Aceitar como cordeiros é o pecado maior dos times, que são os donos dos espetáculos e das torcidas.
    Em tempo: o Brasil não exporta só corrupção. Aposto que esta bobagem de torcida única é nasceu no Brasil. Se estiver enganado que me corrijam, por favor.

  • LEANDRO FABRICIO disse:

    Uai mas não é a imprensa a primeira a querer elitizar o futebol brasileiro, com seus ingressos altissimos afastando os pobres e verdadeiros torcedores do estádio???
    Não somos nós que criticamos a PM quando descia o pau nas costas dos baderneiros falando que era covardia e coisa e tal sem sequer saber o que o marginal tinha feito????
    Não somos nós que votamos nesses politicos que na época da ditadura eram os fumadores de maconha de hj e os anarquistas de hj, eles estão no poder agora e com eles a bandidagem e a corrupção aumentando, por isso é que a polícia hj não faz nada, que com certeza o policial que for flagrado pr uma camera ou celular no estádio descendo o pau no lombo de marginal amanhã ele irá perder seu emprego pois será crucificado por nós…. não que todos os policiais são corretos, pois em toda profissão tem os bons e maus profissionais, o problema é que com a PM o povo generaliza…
    Não é a imprensa e parte do povo e da midia que quer acabar com torcida organizada, essa que realmente canta e apoia o time em todos os jogos?? Temos que lutar é pra acabar e ter punição pra bandido no estádio seja ele de torcida organizada ou não, e não acabar com as organizadas que fazem uma festa bonita com bandeiras e cantigos de apoio…
    Outra coisa que lá na argentina não tem chico, é estádio sendo administrado por empresas tipos essas de BWA e MINAS ARENA, em que seus donos nada entendem de futebol… vejam vcs os jogos do cru cru, aquele enorme vazio em tom de cinza na arquibancada, aquele espaço todo destinado a minas arena que tem o direito de comercializar ingressos daquele setor, e pseudo cruzeirense teimando que o negocio do cru cru com a minas arena foi bom negocio…
    O torcedor está se afastando dos estádios brasileiros primeiro por causa da violencia que tem aumentado por causa principal o fator impunidade, depois esses melindres de não poder ter bebida alcoolica, certo numero de bandeira e faixas no estádio, não pode pendurar faixa aqui, não pode pendurar ali, não pode isso não pode aquilo e por aí vai…

  • Pedro Vítor disse:

    Gente Leia este texto sem arrepiar

    http://espnfc.espn.uol.com.br/atletico-mineiro/camikaze/a-fe-que-move-uma-nacao

    O espírito santo alvinegro que tocou nossos corações nos catapulta em frente, destemidos, jesuiticamente caminhando e catequizando a América. Quem, em sã consciência, é capaz de ficar indiferente diante de uma pregação atleticana? Há os que duvidam e até ironizam a nossa fé. No Horto, adoradores colorados de falsos profetas entoaram o nosso mantra, ridicularizando-o, como outros já fizeram e também foram castigados. O empate chegou como uma mensagem messiânica: “vá, acredite!” Iremos para mais essa provação. Se depender da fé no Atlético, o mar vermelho há de se abrir para seguirmos adiante evangelizando o continente.

  • Jorge Moreira disse:

    Pra que servem os politicos?
    Pra que servem medicos, professores os profissionais honestos da segurança publica hem
    Qual a utilidade destes politicos alem de se servirem do herario publico PENSEM E ME RESPONDAM

  • Geraldo Lopes disse:

    Embebedar, nem pensar, fumar (?) jamais, mas acho um absurdo não vender cervejas num estádio. Sem bandeiras, outro absurdo. Tem gente que não bebe nem fuma e apronta, mas, ao meu modo de ver, bêbado ou não, aprontou, tem que pagar pelo erro. Se as leis fossem exercidas de fato, no trânsito ou no estádio, que os infratores sejam castigados; se tiver bêbado, dobre a pena. Infelizmente, no Brasil, a primeira medida é proibir, multar ou criar impostos. Estão querendo transformar o público dos Estádios em público do Palácio das artes. Futebol e ópera, tudo a ver. Torcedores Robôs!

  • Alisson Sol disse:

    Os fato, e as versões… Nestas “festas”, os fatos eram:
    – Estádios desconfortáveis e inseguros. Deixando o desconforto de lado, parece que todo mundo já se esqueceu de inúmeros caso de gente caindo de arquibancada, inclusive em final de campeonato brasileiro, e falecendo.
    – Estádios caros, federações caras, e até times sustentados com dinheiro público. Por anos, o lema no Brasil foi “onde a Arena vai mal, mais um time no Nacional“. E quando não era dinheiro público, era de origem duvidosa. Por anos, o Brasil teve de aguentar times como Bangu, claramente sustentado com dinheiro de bicheiros, participando de competições e indo longe, por meios que nos levam ao próximo problema.
    – Casos e mais casos de compra de resultados. Não vou dizer que o futebol hoje é “limpo”, mas nesta época era de lascar. Nem disfarçavam! Grande parte da desconfiança em relação a árbitros no país deriva do famoso princípio do “ou foi, ou é, ou será”, e por anos os apitadores de plantão eram simplesmente arrumadores de resultados. Isto quando jogadores mesmo já não eram envolvidos, conforme já plenamente documentado em vários escândalos.
    – Por fim, grande parte da torcida não ia para ver o jogo. O cheiro vindo de grande parte da torcida era claro. Não estavam ali para ver o jogo. Ou acham que assassinatos recentes de membros da torcida organizada do Corinthians foram devido a alguém não gostar de pintar bandeira? E isto começou quando? Ontem?

    Desculpem-me os saudosistas: para quem gosta de se embebedar, pular, e “curtir” cigarrinhos, recomendo o carnaval do Rio de Janeiro. Deixe os que gostam de futebol assistir o jogo, levar a família, e ter um espetáculo dentro de campo sem interferências de fora.

    • José Eduardo Barata disse:

      O Allison Sol é um gozador .
      Daqueles que dizem qualquer coisa só para ver o que acontece .
      Acho que ele deve exercer a profissão de “motivador” em palestras ….. motivacionais .
      Elencar aqui o que encontrávamos de positivo no futebol de antanho é desnecessário .
      Acho que ele entende que o mundo bom só existe depois de seu nascimento .

    • Raws disse:

      A palavra, “saudosismo” no caso, é de imensa relatividade.Gostar de Tom Jobin não o proibe de gostar de um carnabelô. Ser fã de Chico Buarque, não me impede de idolatrar o talento e as verdades rimadas de Gabriel o pensador. O bom o ruim e o pior se alternam conforme os gostos. Fica porém, a grande vantagem de nossos tempos, o sagrado livre arbítrio da expressão.

    • André Corrêa disse:

      Eu acho que é preciso separar o futebol de um espetáculo em teatro, por exemplo. Daqui a pouco vão cismar com os gritos vindos da arquibancadas e forçar o torcedor a extravasar suas emoções à moda inglesa, com palminhas batendo umas nas horas.

      O que fez o futebol ser o que é foram os estádios voltados para o povo. A cena clássica do torcedor bizarro na geral, as arquibancadas cheias de gente de tudo quanto é tipo e no chão duro mesmo, no máximo uma cadeirinha de plástico. A cerveja gelada. O estacionamento facilitado – ou não dificultado, porque deixar o carro no Parque Guanabara me soa ridículo. O espetáculo era isso.

      Exceção feita à Fonte Nova, eu não vi nenhum santo morrer depois de cair no fosso porque estava rezando. Os cigarrinhos sempre estavam junto daqueles que nem a elitização tirou dos estádios: as organizadas. Ficava lá atrás dos gols, junto deles, quem queria. E quem quisesse se separar do povão era só comprar um bilhete para as cadeiras especiais.

      Nos tempos da ARENA o Brasileirão tinha 96 clubes na primeira divisão, vide edição de 1979. Em termos de organização evoluímos, mas estamos discutindo estrutura.

      O que se vê hoje é uma tentativa de encher os estádios com almofadinhas bonitinhos que vão fazer aparecer bem no vídeo. E, claro, pagar sem reclamar cerca de R$ 100 per capita entre estacionamento, lanche e demais serviços. Claro, descontando um ticket médio de mais R$ 100, R$ 150.

      Tudo isso e mais essas obras, que serviram pra compensar muito apoio político junto aos companheiros e empreiteiras amigas. Quanta gente não ficou rica à custa dessas porcarias?

      Por fim, compra de resultados sempre existiu e vai continuar existindo. A coisa só ficou mais discreta – o Adolfo foi certeiro ao mencionar o Fluminense de 2012 e 2013.

      Quem ia ao estádio pra beber, fumar maconha ou fazer sexo nos banheiros era uma minoria, Alisson Sol. Eu falo isso com muita segurança, frequentei o Mineirão antigo por mais de 20 anos. A gente ia lá era pra pular mesmo! E cansei de levar mãe, irmãos, parentes e amigos. Quem conhecia o estádio sabia onde estava a confusão, entrava nela quem queria.

      Quem quiser assistir ao jogo mostrando sua pele de pêssego para as câmeras e comemorar gol batendo palminhas tem que ir ao teatro, não a um estádio. Tudo que vão conseguir com isso é, aos poucos, matar a paixão do brasileiro pelo futebol.

    • dan disse:

      Quanta bobagem num comentário, vamos por partes:

      “Estádios caros, federações caras, e até times sustentados com dinheiro público”

      Desde quando isso mudou? Corintians ganhou um estadio de mão beijada. Governo de MG arca com déficit do Mineirão. Caixa patrocina Corintians entre outros.

      “Casos e mais casos de compras de resultados” O que isso tem a ver com festa nos estádios? Pelo amor de Deus!!!

      “Por fim, grande parte da torcida não ia para ver o jogo. O cheiro vindo de grande parte da torcida era claro. Não estavam ali para ver o jogo.” ????????????????????? Qual o sentido lógico dessa argumentação? Vc acha que antigamente o estádio era menos violento? Não entendi.

      Finalizando, permitir festa, bandeiras, papel picado, faixas não tem nada a ver com conforto nos estádios. Basta ver as torcida na Alemanha, fazem festa em estádios modernos. Uma coisa não impede a outra de nada.

    • Adolfo disse:

      A questão extrapola o saudosismo. Naquele tempo era assim. E hoje? Os estádios estão mais confortáveis em seu interior, sem dúvida. E até aqui, graças a Deus, não tivemos morte nas novas “arenas”. Oxalá seja sempre assim. Mas os serviços estão péssimos e caros. A compra de ingressos continua dificílima, pelo menos para os não sócios (cuja tendência é acabar. É a vida, né). Desnecessários dizer quantas e quantas vezes fui ao campo e comprei na bilheteria o ingresso, em jogo com público superior a 60 mil pagantes. Muitas vezes recorri ao cambista, figura que existe até hoje, inclusive, confesso, comprei ingresso para a primeira partida da final do mineiro com esse “profissional”.
      Nesse jogo, que foi meu reencontro com o “novo” Mineirão, fui de carona com amigos e tivemos que parar o veículo depois do parque Guanabara, porque não se pode parar ao redor do estádio. Não notei alteração, por anteriormente era assim em jogos com esse público. Como também era assim a dificuldade que tive para entrar ao estádio. E depois para sair. E, seguindo conselhos que recebi, resolvi voltar de ônibus, via Move, pois o 5201, que atendo o bairro em que moro, passa na rua lateral do mineirão. Me lembrei de quando pegava o 1204, na década de 90, e descia na via expressa. Tirando a qualidade do ônibus atual (que embora não seja um london passenger, é muito superior ao antigo Ciferal, rsrsrs), as dificuldades foram semelhantes.
      Os trambiques de resultados ocorrem até hoje, vejamos o fluminense em 2012 e 2013. E, infelizmente, ainda existe, e insistem, as famigeradas torcidas organizadas, e seus “aditivos”. E o problema da droga persiste em todas as áreas sociais. Alias, persiste não, aumentou, e muito. Assim como o custo do futebol. Esse sim, foi o que mais se diferenciou. Subiu, ao passo que os benefícios do futebol atual, incluindo aí o ingresso, o acesso ao campo, a qualidade dos jogos, não acompanhou o “preço” do futebol atual. Difícil.

  • Igor disse:

    Chico, acredito que tem muita coisa escura por traz do Mineirao e outras obras de MG e BH, a apuração deveria ser obrigação deste novo Governo e principalmente da nova bancada de deputados de MG, porem pouco ou quase nada fazem! E infelizmente nossa imprensa há muito amordaçada, não cobra, não influência (aliás influência sim, somente para o lado que se vendeu) e tão pouco investiga!! Temos muitos culpados mas na minha opinião a imprensa é a maior delas, pois é ela que pode realmente fazer a população se movimentar e consequentemente os nossos desacreditados deputados. Minas Gerais precisa urgentemente de transparência e colocar muita gente que é tido como “heroi bonitao” para responder. Imagine você, aqui nem helicóptero lotado de cocaina dá cadeia, imagina o resto?

  • Ademilson disse:

    Falou tudo Chico, quando o Mineirão era popular, fazia parte da cultura do mineiro! Também tenho muitas saudades. Podíamos sair de casa cedo e passar o domingo todo em torno do estádio, era um passeio valoroso.

  • Rafael disse:

    Ah Mineirão que já foi bonito lotado assim!

  • humberto disse:

    Chico assisti a vários clássicos com mais de 100 mil torcedores, era simplesmente sensacional, espetacular a festa das duas torcidas, só quem viu sabe o que estou falando, hoje acabaram com esta magia, tiraram o verdadeiro torcedor dos estádios, em nome de uma falsa segurança, elitização dos estádios e a total incompetência da nossa PMMG.

  • André Corrêa disse:

    Perfeito, Chico! Nada a acrescentar.

    E a gente ainda acha quem defenda esse povo.

  • José Eduardo Barata disse:

    Perfeito , Chico Maia , perfeito . .

  • Gilberto Assunção disse:

    Uai Chico, o Neymar disse que o foco do Barcelona é a Tríplice Coroa, ou seja, vencer o Campeonato Espanhol, a Liga dos Campeões e o Mundial. Não é que o “Menino da Vila” esqueceu do Rural Mineiro…

  • Pedro Vítor disse:

    Gostaria de dizer, que acredito no Galo ate debaixo d´agua.

    O jogo contra o Internacional, tomar um gol com dois minutos de jogo, o Aguirre já ia jogar esperando, tanto que fez o que o Levir vinha fazendo, lateral esquerdo quieto na defesa, e Jorge Henrique fazendo função semelhante ao Carlos no Atlético, e a torcida acha ruim.

    Mesmo assim o Galo empatou o jogo por duas vezes. Isso mostra que o time pode conseguir o objetivo lá no Sul!

    Já o Cruzeiro, foi bombardeado, o Fábio salvou, mas vida de goleiro é ingrata, e falhou no gol do São Paulo, mas falhou sozinho, lateral esquerdo deixou cruzar, o volante não deu bote, e a zaga mal posicionada deixou o jogador cabecear, aí culpar o goleiro é injustiça!

    De toda forma, dentro de casa, vitória do mandante é normal!

    Agora o Galo se passar, dará mais uma vez mostra de que é uma equipe muito bem montada, que vacila demais quando joga sem resultado. Quando precisa do resultado é outra equipe!

  • Stefano Venuto Barbosa disse:

    Esse cara com esse Galo empalhado, quase acabou com meu casamento. Fui no Mineirão escondido, numa Copa do Brasil, Galo x Vasco, e quando o cara levanta esse Galo, a câmera de TV flagra a imagem e eu apareço em rede nacional no intervalo da novela, que a minha atual esposa estava assistindo. Realmente torcer naqueles bons tempos era mais divertido.

    • Rafael disse:

      Kkkkkkk! Já me acharam na geral do Mineirão assim também. E mais recentemente, no Horto!

    • Marcelo Andrade disse:

      Se foi, eu também estava lá.

    • Marcelo Andrade disse:

      Ter ficado perto do Galo empalhado foi perigoso. Foi naquele que o Galo foi eliminado pelo Vasco que o Tafarel engoliu um frango do meio da rua e o Eurico Miranda invadiu o gramado?

      • Stefano Venuto Barbosa disse:

        Esse jogo mesmo, terrível, o Galo tinha feito um ótimo resultado no Rio, podia até ter goleado, acho que o Carlão perdeu gols feitos e aqui entregou.

    • Pedro Vítor disse:

      Haha, mulher não entende essas coisas.

      Neste jogo, contra o Internacional, comigo aconteceu algo. Primeiro vi o Corinthians cair perante o Guarani, aí já calibrado, e o Tupi eliminar os Falsos do Paraná, aí fiquei “lindo” antes do jogo do Galo.

      Aí o Galo começa a brincar com meu sentimento, um verdadeiro filme, emocionante, do inicio ao fim, você chora no inicio, durante e no final. Mas no final, eu e mais os 20 mil no Indepa, e mais uns 4 ou 5 milhões espalhados pelo mundo, evocando o “Eu Acredito”, acaba convencendo Deus, e uma bola besta pro alto, sobra para o Leonardo Silva, “o taco espana”, ai o zagueiro espana também, e de repente a bola no fundo da rede:

      -eu, naquele naipe, já absurdamente maravilhoso, saí trupiquei num banco, escorei num pingo de ouro, e cai de cara no terreiro.

      Pior é explicar pra minha esposa porque que tem que se machucar vendo um gol do Galo aos 49 minutos do segundo tempo, uma hora da madrugada, se tivesse bafômetro na entrada do quarto, tava “nagua”.

      Só sei, que a ressaca foi do Cão ontem de manhã!

  • Rodrigo Couto disse:

    Chico
    Faço das suas palavras as minhas, este ai era o nosso Mineirão, hoje os frequentadores não sabem nem de que lado ficavam as duas torcidas, Mineirão virou uma casa de Modinhas!!

  • Alexande (de Moçambique) disse:

    O Boça, time de melhor campanha na fase de grupos, pega o River, time de pior campanha na referida fase. Toma um “tum” logo no primeiro jogo e corre o risco de ficar de fora após o segundo “tum, tum”… Me lembrou muito um Galo e Cruzeiro nas hartas de final do brasileirão de 1999. O Cruzeiro, dono da melhor campanha na primeira fase e treinado pelo Levir Culpi, encarou o 8o. colocado, o Galo. Resultado: “tum, tum” pro Galo! E ainda me lembro da revolta do Levi, que esbravejava pelo fato de não ter valido a pena todo o esforço do time dele na primeira fase do campeonato, já que tinha de jogar contra o maior rival DIVIDINDO O ESTÁDIO!

  • luiz ibirite disse:

    o chico a arbitragem ficou de cima o tempo todo (acho que o arbitro estava em cima na maioria dos lances) e acho ate que conseguiu controlar o jogo bem.

  • dan disse:

    * que TEIMA em legislar

  • dan disse:

    Chico a argumentação sempre foi que a Comenbol proibia bandeiras, sinalizadores, papeis picados etc. Como visto ontem, é uma grande MENTIRA essa afirmação. É proibição da nossa PMMG, que teme em legislar e inventar restrições autoritárias e inócuas. Não há nenhum tipo de discussão sensata sobre o assunto, entre clubes, administradores do estádio e torcedores.

    Isso sem falar na hipocrisia da proibição de venda de cerveja. Os torcedores sempre enchem a cara nos arredores do estádio até minutos antes do jogo. Ou seja, o clube/Estadio deixa de arrecadar com a venda de bebidas, há o estimulo da venda por ambulantes e o costumeiro tumulto para entrar no estadio pela torcida.

    Quando enfrentaremos essa discussão de maneira adulta e sem hipocrisia?

  • Pedro Vítor disse:

    Amigo meu cruzeirense que mora em Buenos Aires foi neste jogo, aí eu não perdoo:

    -Pô colega, você dá mais sorte ao River que ao Cruzeiro, esta na hora de rever seus conceitos!

    Isto porque ele foi recepcionar o time do Cruzeiro no aeroporto contra o Huracan, esteve no jogo e pimba, ele diz que o Cruzeiro estava com preguiça.

    Ontem um jogo tenso, achei o Boca mais organizado, o River indo com tudo, mas poucas chances de gol, acabou vencendo com um gol de pênalti.

    A festa a lá torcida do Galo!

  • Vinicius Campos disse:

    Chico,

    eu vi este jogo ontem. Jogo de muita porrada mesmo. As torcidas deram um show.

    Falar sobre os Jogos de cruzeiro e Galo com essa babaquice das torcidas nem vale mais apena. Enquanto nossas diretorias tiverem cabeças cozidas no comando que só pensam em como um ferrar mais o outro, estaremos desta maneira.

    Já disse várias vezes e repito o rivalidade fica dentro de campo. Fora dele os dois grande deveriam lutar pelo bem comum dos dois times. Se fosse assim muita coisa estaria diferente.

    Agora voltando ao River e Boca. Futebol é demais né. Que adiantou o Boca ter a melhor campanha se teve que pegar de cara seu maior Rival e corre sério risco de ficar fora da Libertadores.

    Este é o futebol.

    • Pedro Vítor disse:

      Mas o clássico lá também é torcida única meu jovem. Mesmo modelo daqui!

      Ontem esteve lá apenas torcedores do River Plate. E no próximo só torcedores do Boca.

      A festa linda, se dar, aos papeis picados, bandeira, batuque, coisa que aqui no Independência, num por entrar com bandeira, se tiver uma camisa avulsa, não pode entrar, papel, não pode entrar, instrumento, com muita dificuldade pode entrar, então, tem que ser no Eu Acredito mesmo!

    • luiz ibirite disse:

      me parece que o jogo foi torcida unica.