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As explicações dos jogadores do Galo pela grande atuação contra o Fluminense

Incrível como fatores psicológicos influenciam no rendimento de muitos atletas. Os jogadores do Atlético priorizaram duas explicações para justificar o grande futebol apresentado: puseram na cabeça que o jogo era “em casa” e agradecimento à torcida pela recepção calorosa em Confins na volta do time de Porto Alegre depois da eliminação da Libertadores. Seria simples assim?

O atual equilíbrio em nosso futebol é realmente grande. Tanto que uma goleada de 4 a 1 como a do Atlético no Fluminense chamou a atenção da imprensa de todo o país. Foi uma partida impecável do Galo, mas que não justifica elogios como “melhor time do país”, “favorito” ao título e outros exageros numa segunda rodada de campeonato. E o Fluminense não está lá essas coisas.

Todo exagero nas avaliações positivas de qualquer time é prejudicial. Serve para deixar os jogadores achando que são os maiores, relaxam e ficam achando que não precisam correr tanto para superar os seus adversários, que entretanto entram babando para poder derrotar o “favorito” a ser batido.


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Comentários:
9
  • Pedro Vítor disse:

    Como você disse Chico, o time não pode se achar melhor, tem que continuar na mesma batida, e se puder evoluir melhor!

    lendo a coluna do Tostão, que leio há bastante, ele comete um gafe, elogia o Willians, pra ele se diz dinâmico. E diz que o Cruzeiro é o principal clube pra conquistar a Libertadores. Outra Gafe!

    Agora o Atlético, jogou 3 jogos bons, fora de casa, e isso foi em 2012, o que fez o time perder o Campeonato Brasileiro. A torcida tem toda razão em estar confiante neste momento.

    Desde de 2012, o elenco, não entra tão focado no Brasileiro, desde o inicio!

    Não é favorito, a imprensa cria estes rótulos a cada semana. Este ano o Galo foi considerado favorito no inicio da Libertadores, mas o elenco ainda não tinha mostrado liga, e bastou perder 3 jogadores titulares, pra cair o nível da equipe. Agora o elenco esta “experimentado”:

    Patrick cresceu de produção desde aquela assistência de costas, com parceria com o Fábio de Costas, muito obrigado Pirangi pelo toque e mágica.

    Ed Carlos, já vinha bem desde o ano passado, mantem o nível do Leonardo Silva com frequência.

    Dátolo vem aos poucos pegando a vaga do bom volante Leandro Donizete na meia cancha. Com isso hoje o Galo tem 5 volantes modernos, Luan, Dátolo, Rafael Carioca e Donizete, e uma promessa nascendo, chamado Eduardo.

    Pra melhorar, Guilherme esta de volta. Jô recuperou a forma física, o Maicossuel, vem crescendo a cada partida. Carlos taticamente é de grande utilidade. Thiago Ribeiro, vai se adaptando a forma do time jogar. Cárdenas e André ainda não se acharam, mas são boas opções!

    O Atlético tem elenco, se aproveitar as oportunidades neste inicio de Brasileiro, pode se credenciar realmente na briga pelo titulo!

    Temos que avaliar a partir da 10º rodada. Por ali já podemos tirar algumas conclusões de quem vai brigar por titulo, rebaixamento, ou Libertadores!

  • Rodrigo Assis disse:

    Precisa realmente ser feito um trabalho psicológico para parar com essa bobagem de fora de casa encolher.

  • Marcelo Mineiro disse:

    O Galo está de olho no mercado,e isso é bom,tentou trazer o italiano Antonio Cassano.Continuo insistindo que traga o excelente Omar Pérez assim que a libertadores acabar,tbm deveria trazer o excelente lateral esquerdo da Caldense,Rafael Estevam.

  • Marcão de Varginha disse:

    Como estamos no início de CAMpeonato, todos tem a mesma chance e estão parelhos… mas humildade, vontade de vencer e raça é para alguns, incluindo o genuinamente mineiro! Galo, sempre!
    – 26/11/2014: eterno (e dolorido)!

    • Paulo Cesar disse:

      Palavra-chave dita por você, Marcão. Este papo de “favoritismo” antes da hora nunca funcionou. Humildade, portanto. Deixemos o oba-oba, os holofotes para outros clubes. Quanto menos prestarem atenção em nos, melhor. Em 2012 (além da nossa incompetência), foi só nos destacarmos um pouco, e trouxemos contra nós, num mesmo propósito, o então diretor de futebol do Flamengo (Zinho) que endureceu conosco e amoleceu com o Flu, o próprio Flu e a CBF.

      Deixemos este povo achar Palmeiras, Corinthians e Flamengo (ouvi de um “doente” que o Flamengo poderia ser também favorito) como “os” times de 2015. E mineiramente, vamos construindo, pavimentando nossos objetivos.

      • Pedro Vítor disse:

        Em 2012, o Atlético ainda vivia do “quase campeão”. Foram muitos e muitos as vezes, em que o clube teve na mão títulos, e ficou no quase. Isso atormentava o torcedor, a diretoria, e ate mesmo as previsões de analistas e comentaristas.

        Atualmente o Atlético esta mais maduro e vacinado contra estes rótulos “favorito” ou candidato. O Clube sabe como ninguém, que favoritismo não ganha jogo, senão não teria passado pelo Cruzeiro ano passado e sido campeão da Copa do Brasil, nem muito menos teria vencido o São Paulo pela Libertadores em 2013.

        Não podemos nos iludir, achando que somos os melhores. O Corinthians, que foi eliminado, pode retomar o futebol apresentado durante a fase de grupos da Libertadores, e ser um candidato a altura do Atlético, assim como o internacional pode ser eliminado semana que vem pelo Santa Fé e focar no Brasileiro.

        Só não podemos nos iludir, no mais é entrar firme na disputa, porque o time é bom, e o elenco esta experimentado pra substituir as principais peças da equipe titular!

  • Claudio Santos disse:

    Concordo, so que se a torcida continuar jogando com time, e parar de pegar no pe de certos jogadores, acho que não tem time no Brasil pra segurar.

  • Stefano Venuto Barbosa disse:

    O Galo tem os seguintes jogadores que seriam titulares em quase 100% dos time brasileiros, Victor, Marcos Rocha, Leo Silva, Jemerson, Luan, Rafael Carioca, Pratto. Sete jogadores, é mais de meio time, então a empolgação é só da torcida, mas ela tem razão de ser.

    • Raws disse:

      Stefano Venuto, a confirmação da baixa qualidade no futebol brasileiro, é que os outros titulares não citados e a maioria dos suplentes, seriam titulares em pelo menos 14 dos grandes times.