Deivid, apresentado como treinador para a atual temporada pelos comandantes do futebol, Bruno Vicintin (esquerda) e Thiago Scuro.
Repetindo o erro do Campeonato Mineiro, a diretoria do Cruzeiro exagerou na reclamação contra a arbitragem da derrota para o Botafogo. O time foi inferior em campo durante a maior parte do jogo, não merecia um resultado melhor, e o único lance que gerou polêmica, do impedimento do Ábila, foi no fim da partida.
O melhor e mais produtivo que os dirigentes azuis têm a fazer, visando um 2017 mais promissor, é uma autocrítica. Precisa avaliar as más contratações feitas para não repeti-las na próxima temporada. Errou na aposta no projeto de técnico Deivid, errou no investimento fora de hora no português Paulo Bento e contratou jogadores muito abaixo do nível do Cruzeiro.
E colegas da imprensa insistem em chamar todo jogador contratado de “reforço”. Quando vem do exterior, então, provocam manchetes como essa do Globoesporte.com do dia 18 de janeiro:
“Reforços argentinos se destacam e começam a ganhar confiança do chefe”
“Bem humorado, argentino Pisano chama a atenção na Toca (Foto: Washington Alves/Light Press)”
Trecho de entrevista do Deivid, no site do Cruzeiro, no dia seis de janeiro:
* “Reforços”
“O Cruzeiro foi ao mercado muito bem, as quatro contratações foram perfeitas. É o perfil do time, de jogar futebol bonito. Foi assim que encantou o Brasil em 2013 e 2014. Claro, se tiver um jogador que seja referência, de grande qualidade, a diretoria vai pensar. Mas temos um grupo pronto para as competições.”
http://www.cruzeiro.com.br/index.php?section=conteudo&id=8289
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