Meus caros amigos e amigas do blog, a vida é assim, cheia de equívocos, injustiças e omissões. Mas nunca é tarde para homenagearmos a quem merece. Passou quase despercebida a morte de uma das figuras mais importantes da história contemporânea do futebol mineiro: José Júlio Pimenta, o “Zezinho Bicheiro”, patrono do Santa Tereza, clube amador, responsável pela formação de grandes jogadores, treinadores, preparadores físicos e executivos do nosso futebol, como o lateral esquerdo Ronaldo Luiz (América e São Paulo), atacantes Cleisson, Irênio, Palhinha e Ailton, treinadores Ricardo Drubsky, Enderson Moreira e tantos outros. Foi em meados de janeiro, mas só há alguns dias atrás fiquei sabendo, por intermédio do Silvinho Resende, ex-jogador e treinador da base do Cruzeiro, também marcado por ter sido um ótimo vereador e presidente da Câmara de Belo Horizonte. Silvinho me fez este alerta: “Seu Zezinho merecia um destaque maior da imprensa, pelo que fez pelo futebol e o trabalho social, que ajudou a tanta gente”.
O Acyr Antão, da Itatiaia, foi o único da imprensa a dar a informação poucos dias depois, na coluna dele, no jornal Edição do Brasil:
“JOSÉ JULIO PIMENTA – Passou despercebida a morte deste mineiro, mais conhecido como Zezinho Bicheiro. Ele ficou famoso na cidade pelo seu espírito caritativo e ao mesmo tempo esportivo, dedicando grande parte da sua vida ao Santa Tereza Futebol Clube, que durante um longo período foi a referência do futebol amador da cidade. Zezinho foi bicheiro como outros banqueiros do jogo do bicho em BH, que eram amados pelas pessoas, mesmo exercendo funções na chamada contravenção. Fiquei sabendo da morte de Zezinho e nenhum outro órgão de imprensa falou dele. Ele faleceu aos 85 anos, vítima de Alzheimer.”
A homenagem da esposa e filhos, no folder relativo à morte:
Que o querido seu Zezinho descanse em paz!
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