Ricardo Marques Ribeiro, de novo na geladeira alvinegra
Cada dia mais me convenço que Tim Maia é que está certo quando diz que “Tudo é tudo e nada é nada”. Vale para futebol, principalmente quando se fala de um clássico entre Atlético e Cruzeiro. A cada jogo, medidas tomadas pelos dirigentes de um ou outro, quase sempre de ambos, que raramente se justificam, em que o bom senso e a racionalidade passam longe. Eles inventam fantasmas e acreditam neles. Mas às vezes estas fantasias podem ser verdadeiras e acabam influenciando no resultado. Nunca se sabe, não é? Por isso, seguro morreu de velho e é melhor tomar porrada da imprensa ou do lado adversário fora de campo do que lá dentro. Sempre foi assim e assim será. Não dá pra tomar partido de uma das diretorias neste clássico, quando Galo e Raposa vão se enfrentar. A razão está com as duas, ou não; depende do lado de se enxergá-la.
Sendo assim, o Cruzeiro acha que limitar o acesso da torcida do Galo pode ajudá-lo. Tentou evitar a entrada até dos mascotes. O Atlético voltou a colocar o apitador Ricardo Marques Ribeiro na geladeira, alegando que ele é suspeito. Foi funcionário do gabinete do desembargador Wanderley Salgado de Paiva, presidente do Conselho do Cruzeiro, o que motivou o primeiro veto atleticano, da era Alexandre Kalil, em 2009. Retirado da geladeira pouco tempo atrás, voltou apitar jogos do Galo, até bem, mas . . . errou contra o Uberlândia, na semana do clássico, justamente a favor do Cruzeiro.
Se a Federação vai aceitar o veto é outra história, mas a pressão sobre a arbitragem já está feita. Qualquer que seja ela.
Que seja um jogão, e vida que segue…
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