O saudoso comentarista Olavo Leite Kafunga Bastos dizia que, “no Brasil, o errado é que está certo”. Realmente, e quem faz o certo costuma tomar porrada, como no caso do zagueiro Rodrigo Caio, do São Paulo, xingado por muitos torcedores, inclusive são-paulinos e até jornalistas, por ter sido honesto e evitado uma injustiça contra um colega de profissão. O caso é relatado pelo Fernando Rocha, na coluna dele que sairá amanhã no Diário do Aço, de Ipatinga:
“No país onde ministro do STF voa em avião de empresário, ou então no da presidência da Republica, e segue o jogo normalmente, o futebol não poderia ficar atrás. Mas, anteontem, foi diferente. Jogavam São Paulo x Corínthians, no Morumbi-SP, e aos 39 minutos do primeiro tempo, o zagueiro são-paulino Rodrigo Caio, assumiu junto ao árbitro ter sido o responsável pelo toque na coxa do goleiro Renan Ribeiro, livrando o rival Jô de um cartão amarelo, que o tiraria do jogo de volta da semi-final paulista. Esta atitude do zagueiro, incomum para os padrões do comportamento nacional, onde impera a Lei do Gérson, repercute ainda em toda a imprensa e nas redes sociais, recebendo muitos e merecidos elogios”.
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