Para mim, falar em aspectos técnicos, táticos, ou de individualidades nesta vitória é de menor importância neste post, porque o importante mesmo foi a recuperação de um fator que andava desaparecido no Atlético: respeito à camisa, por parte de quem a veste. Não sei de quem foi a ideia de escalar este time quase todo reserva esta noite contra a Chapecoense, em Chapecó, mas tiro o chapéu para o Roger Machado ou Daniel Nepomuceno, seja quem foi o autor. Só sei que valeu! Demais!
Não só pela vitória em si, mas pela demonstração a qualquer eventual mercenário, do Atlético ou de qualquer outro clube, de que, quando se quer, a coisas acontecem.
Sim, pois ficou claro que a camisa do Atlético falou mais alto. Os jogadores que a usaram no time principal pela primeira vez sentiram e demonstraram isso. Cada dividida era como se fosse um prato de comida, para quem está há dias sem comer. Foi muito legal ver um Cleiton, substituindo ao Victor, como se fosse um veterano, um grande nome do futebol mundial. Que personalidade, que coragem!
Luan em campo foi um ingrediente fundamental. Com ele, Roger Machado mexeu com os brios dos demais, que correram como poucas vezes correram e se dedicaram antes. O baixinho, cheio de limitações físicas, entrou como um motor a puxar e tocar os demais.
Fiquei satisfeito demais da conta em ver este time em ação. Deixou de lado aquilo que mais parecia ser um bando de “burocratas” de grife, em seus ternos caros e bem cortados, para voltar a ser o Galo, da vontade, da determinação e da honra à camisa. Valeu bico da zaga quando houve perigo na área, valeu Rafael Moura jogando como zagueiro em muitos momentos, enfim, foi um coletivo de atletas que deu gosto ver.
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