É preciso que o elenco seja bem formado, técnica, física e taticamente, com uma boa mescla entre jovens e experientes. Mas acima de tudo o ambiente é fundamental. Aí é que entram diretoria e comissão técnica. Se não souberem criar e manter uma boa sintonia dentro e fora de campo, nada feito.
Quem sabe, depois dessa porrada que tomou em casa, eliminado pelo Barcelona de Guayaquil, o Cuca, não dá um tempo para essas manias dele! Considero-o um dos três melhores técnicos do Brasil, mas futebol se ganha é com trabalho bem feito, o resto é perfumaria de qualidade duvidosa! Ele não precisa desse teatro para vencer.
Em 2013, depois de passar pelo Newell’s Old Boys nas semifinais com o Galo, foi alvo de gozação na ESPN pelo João Carlos Albuquerque.
O Botafogo com um time operário, barato, porém determinado e bem dirigido atropelou o Nacional de Montevidéu, lá por 1 a 0 e no Rio, ontem, 2 a 0. Está nas quartas de final e enfrentará o Grêmio, outro exemplo de time “bom e barato”, em que pese ser um pouco mais caro que o Botafogo. O Santos, também sem gastar fortunas, continua na disputa e vai enfrentar o Barcelona do Equador, que eliminou o Palmeiras, que mais gastou para esta temporada.
Interessante é que os dirigentes não aprendem, ou fingem não saber, que é possível montar times competitivos sem gastar acima das próprias possibilidades. Botafogo, Grêmio e Corinthians, que são os times mais badalados do país atualmente, e mais o Santos, só montaram times baratos porque não tinham como gastar muito. Se estivessem com grana ou crédito suficiente, também torrariam milhões e correriam o risco de ficar pelo caminho, com as contas na mão, igual a seus vários coirmãos estão agora.
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