É a lei da vida: onde há a mão e o caráter humanos sempre haverá acertos, erros e dúvidas. O árbitro de vídeo pode diminuir os erros dos apitadores e auxiliares, mas seguramente, também errará e as polêmicas continuarão existindo. Essas informações e opiniões vêm da Austrália, onde a prática já está implantada há algum tempo. O mineiro Tonho, que mora lá conta o que tem visto e o que pensa:
“. . . moro na Austrália e já estamos na segunda temporada com o juiz de vídeo. Eu pessoalmente sou contra, porém tenho um amigo aqui, também Atleticano, do interior de Minas que é a favor.
Aqui as coisas já andam “normalmente” com o vídeo; o dilema do momento é sobre a participação dos bandeirinhas (já pedem a extinção deles). Explicando, olha a situação: um gol ilegal invalidado pelo vídeo, tudo bem; é para isto o vídeo. Agora, e se o bandeirinha para a jogada marcando impedimento e o vídeo prova que o bandeira estava errado e paralisou um lance com chances reais de gol? Não tem como voltar atrás, diferente de um gol ilegal que foi invalidado pelo vídeo. Assim já estão pedindo para que todas as jogadas continuem até que a bola pare dentro do gol e o vídeo valide ou não o gol; o que faria dos bandeirinhas simples telespectadores. Já estão pedindo pela retirada dos bandeiras em favor de um segundo juiz em campo, deixando impedimentos para o vídeo decidir.”
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