Depois da derrota para o Cerro, Levir Culpi disse que adotaria fórmula diferente para reverter a situação “já no próximo jogo”. Pensei que ele fosse mudar muito o time tanto na escalação quanto na forma de jogar. Contra o Nacional que está com um dos times mais fracos da belíssima história dele, num gramado muito bom, estádio seguro, era noite para Levir ousar e mostrar a todos que a reação atleticana começaria.
Ledo e triste engano. O mesmo do mesmo e depois que tomou o gol, pôs o Guga em campo e começou tirar os volantes, numa tentativa dessas que raramente dá certo. E não deu, mais uma vez. Patric inteiro já é contestado e hoje estava gripado. Levir Culpi surpreende negativamente. Dois jogos, duas derrotas, sem um esboço de reação que dê qualquer esperança ao mundo alvinegro.
Na coletiva após a derrota, respostas vazias, pedido para que se reconheça o mérito do adversário e culpa da “bola que não entra”, impaciência com as perguntas desagradáveis, patadas e ou ironia pra cima do repórter que pergunta. Também é triste ver que raramente um repórter dá troco à altura neste tipo de entrevistado. São outros tempos vividos pela imprensa.
Dos jogadores a mesma coisa, óbvio. Qual subordinado tem coragem de criticar o patrão publicamente?
Frustrante.
Deixe um comentário para Matheus Zaiden Cancelar resposta