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Há 25 anos morria Ayrton Senna na Itália; no Mineirão a “SeleGalo” com Renato Gaúcho, Éder e Adilson Batista empatava com o Cruzeiro de Ronaldo “fenômeno”, Dida, Cerezo e outras feras

A partir de Emerson Fittipaldi a Fórmula 1 se tornou a segunda atração esportiva de quase todo brasileiro. Só perdia para o futebol. Com  ele e depois dele vieram Nelson Piquet, José Carlos Pace e o fenomenal Ayrton Senna, o nosso maior campeão.

A morte dele, aos 34 anos dde idade, mexeu com todo mundo. Quase todos nós nos lembramos do exato momento em que tomamos conhecimento da notícia. Eu estava dirigindo meu carro, um Ford Escort vermelho, a caminho do Mineirão, na rodovia MG-424, passando por Pedro Leopoldo, ouvindo a rádio CBN. Os narradores falaram do acidente “gravíssimo”, da chegada do helicóptero para socorrê-lo, da torcida para que ele se recuperasse, da expectativa em torno das primeiras notícias “direto do hospital” em Bolonha (a 35 Km do circuito de Ímola), e a agonia estava apenas começando. Um pouco mais tarde a notícia da “possível” morte cerebral e finalmente a confirnmação da morte. Era difícil acreditar.

Foi num 1º de maio, como hoje. O tempo passa depressa. Depois de Ayrton Senna vieram “foguetes molhados” como Rubens Barrichello, Felipe Massa e outros que fizeram menos fama. Nós, mineiros, chegamos a nos empolgar na crença de que o Cristiano da Matta fosse “estourar”. Também não deu.

Cheguei ao Mineirão e o assunto era só esse. O jogo foi fraco tecnicamente. Os jogadores também estavam baqueados por causa da notícia. Foi 1 a 1, gol do Gaúcho (que morreu aos 52 anos, em março de 2016) para o Galo e Cleisson para a Raposa.

O Cruzeiro comandado pelo saudoso Ênio Andrade: Dida, Paulo Roberto Costa, Célio Lúcio, Luizinho e Nonato; Ademir, Cerezo, Cleisson e Macalé; Ronaldo e Roberto Gaúcho (Catê).

O Atlético de Waldir Espinosa: Humberto, Luiz Carlos Winck, Adilson Batista, Kanapkis e Paulo Roberto Prestes; Éder Lopes, Darci, Zé Carlos e Éder Aleixo (Clayton); Renato Gaúcho e Gaúcho (Reinaldo).

Neto, hoje comentarista da Band, machucado, não jogou.

O árbitro foi Lincoln Afonso Borjaile Bicalho (que morreu em dezembro de 2009, aos 53 anos) auxiliado por Marco Antônio de Souza Machado e Marco Antônio Gomes.

Os gols e mais detalhes nessa reportagem do Hoje em Dia no dia 1º de maio do ano passado, de autoria do Fred Ribeiro, que agora está no jornal O Tempo, brilhando como sempre, diga-se:

https://www.hojeemdia.com.br/esportes/h%C3%A1-24-anos-morte-de-ayrton-senna-teve-atl%C3%A9tico-x-cruzeiro-em-luto-e-com-lendas-em-campo-1.617929


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