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Dissecando o Cruzeiro II: com a entrada de interventores sérios, descobre-se uma dívida gigante que estava sob o tapete

A dor maior fica com os torcedores de verdade e alguns poucos jogadores que realmente são profissionais e respeitam o clube que os paga muito bem. O resto, desaparece da mídia ou da cidade e nem toma conhecimento das lamúrias e xingamentos.

Mas, incômoda mesma foi a realidade financeira e administrativa que se descortinou nos últimos dias, com a entrada de interventores sérios, que não querem nada do clube a não ser tirá-lo desta situação. De repente, uma dívida que estava escondida debaixo do tapete, contraída e aumentada absurdamente, sabe-se lá como. Fosse uma empresa, estaria com a falência decretada, ou na melhor das hipóteses, em estado de recuperação judicial, aliás, já vivendo uma fórmula parecida, implantada em caráter de urgência pelos novos gestores.

Ficam perguntas que o mundo do futebol gostaria muito de respostas convincentes: para serve o Conselho Fiscal de um clube de futebol? Porque a imprensa, especialmente que vive o dia a dia de um clube, não entra nem de passagem em assuntos administrativos/financeiros da instituição?

No caso específico do Cruzeiro, e a oposição? Para que servia lá dentro? Ou nunca houve e todos são cúmplices?; na base do “não mexe na minha caixa preta que eu não mexo na sua, e todos continuamos nos dando bem!”.

Com grandes chances de acerto sabe-se antecipadamente as respostas, mas só depois da ação da polícia e da justiça, é que poderão ser respondidas sem risco de enfrentamento de ações por “dano moral”. No Brasil, há brechas de leis que facilitam demais a vida de ladrões, corruptos, chantagistas, gangsters e etecetera e tal. E eles têm uma força descomunal em todos os segmentos da sociedade.

A Folha de S. Paulo publicou uma das imagens mais chocantes no dia seguinte à derrota para o Palmeiras. O colombiano Orejuela é um dos poucos jogadores que merecem o respeito dos cruzeirenses.


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