Bem cedo, ouvi o espocar de foguetes, bem típico de quando o Atlético ou o Cruzeiro ganha ou perde um jogo. Quanto mais importante a partida, maior a intensidade do foguetório. Imediatamente após e na madrugada seguinte. É assim que funciona em quase toda Belo Horizonte e no estado. No meu caso, na região em que moro: Nova Granada/Grajaú/Gutierrez.
Não sei se estes foguetes são azuis ou alvinegros. E fiquei mais na dúvida ainda depois de ler alguns comentários aqui no blog.
O atleticano Marcos Almeida escreveu às 7h53: “Com uma defesa inatingível que possui, a ponto de não tomar nenhum gol na fase eliminatória da Libertadores, nada tira esse título do Atlético. O zero a zero diante do Palmeiras ficou de bom tamanho”.
O Pedro Vitor está mais animado ainda e mandou bala: “Temperou o porco, e afiou a faca, agora é deixar “marinando “, pro alho pegar; semana que vem assa e come o porco!”
Fiquei feliz com a reaparição de vários queridos cruzeirenses, tradicionais neste espaço, que andavam muito sumidos, como o Juca da Floresta, por exemplo, que escreveu. Às 7h49: “Bom dia Chico,
em disputas decisivas como a Libertadores um time não perde pênalti sem sofrer consequências. Palmeiras precisa de ganhar o próximo jogo com um gol de diferença apenas.”
Às 10h43, ele voltou com um importante lembrete: “Aliás, havia me esquecido, qualquer empate com gols o Palmeiras vai a final.”
De qualquer forma, entendo que os foguetes dessa manhã foram precipitados, pois nada está decidido. Teoricamente tudo está a favor do Atlético: time mais encorpado, jogadores mais decisivos e a torcida presente. Porém, o regulamento favorece à forma que o técnico Abel Ferreira adora, explorando os contra ataques. O Palmeiras poderá usar e abusar. Qualquer empate com gols o classifica. E, a qualquer vacilo atleticano, um único gol, aos 50 do segundo tempo, também o garante na final.
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