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Aparentemente, situação do Galo na semifinal de 2013 era bem mais difícil que a de 2021

Manchete do Globoesporte.com às 23h48 do dia 3 de julho de 2013: “Complicou: Atlético-MG leva 2 a 0 do Newell’s Old Boys na Argentina – Galo precisa de vitória por três gols de diferença em casa para ir à final da Libertadores. Maxi Rodríguez e Scocco fazem os gols”

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Futebol é momento. Cada jogo é uma história diferente, especialmente quando se trata de “mata-mata”, de Copa Libertadores da América. Às vezes o “Sobrenatural de Almeida” entra em campo, como diria Nelson Rodrigues. Todavia, o mineiro que mora há muitos anos em São Paulo, grande advogado e atleticano, Dr. Gerardo Figueiredo Jr., traçou um paralelo bem interessante entre 2013 e 2021. Confira:

* “Bom dia, Senhores!

Minha breve e humilde análise sobre ontem: eu me lembro de assistir ao primeiro jogo da semi de 2013, em Buenos Aires. Não estava no estádio, pois a partida foi em Rosário, contra os Newll’s Old Boys. Eu estava de férias e coincidentemente viajei com os tantos atleticanos, que curtiram a capital argentina, antes de seguirem para Rosário, a 300 Km de distância. Saímos de lá com 2×0 contra, mas a torcida do Galo se agarrou mais que nunca ao “Eu Acredito”.

Fora o jogo contra o São Paulo, graças ao zagueiro Lúcio – que Deus o proteja -, apelamos aos milagres em todos os jogos de volta a BH! Aquele time era movido, sim, pelo sobrenatural.

Lembrando que no Morumbi, e neste eu estava no estádio, saímos perdendo por 1 x 0 e tudo caminhava para a confirmação do mando de campo do São Paulo, que havia vencido o Galo na fase de grupos. Após mandar no jogo na primeira parte da etapa inicial, o nosso Lúcio – louvado seja -, resolveu presentear a torcida atleticana tentando quebrar ao meio o garoto Bernard. Cartão vermelho bem aplicado e, a partir daí, foi a vez de Ronaldinho Gaúcho matar no peito e cravar o grito que até hoje ecoa: “Aqui é Galo, po@@@”! O resto é história e com finais tensos, mas felizes.

Hoje, temos um elenco no qual eu confio completamente. Aliás, demorou a descobrir que sentimento era esse em relação ao Galo! Eu não estava acostumado a “confiar no time”!

Portanto, amigos atleticanos, acho que ainda teremos alguns jogos nesta Libertadores para continuar nossa sina de sempre desconfiar, mesmo quando tudo se mostra a nosso favor!!! EU ACREDITO, ou melhor, EU CONFIO!!”
Por Gerardo Figueiredo Jr.

Chico Pinheiro deu boas explicações, hoje, bem cedo, no Bom Dia Brasil, e mantém a sua fé inquebrantável no Galo, no jogo da volta, terça-feira, 21h30, no Mineirão


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