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Arena do Jacaré foi só alegria com a estreia vitoriosa em casa do Democrata contra o Varginha

Atlético, Cruzeiro e América jogaram ontem, mas, o sábado também foi dia do Democrata, que estreou em casa no Campeonato Mineiro do Módulo II, depois de empatar fora, 1 a 1, com o Betim, na primeira rodada.

Claro que fui curtir o Jacaré, depois de quase dois anos sem poder ir à Arena, por causa da pandemia. E que alegria, total!

Reencontrar velhos amigos, antes, durante e depois do jogo, como o preparador físico Mauricio Oliveira (esquerda), irmão do técnico Marcelo, que saiu de Pedro Leopoldo para prestigiar o Democrata, onde trabalhou em outras oportunidades, Lertinho Fraga (artilheiro dos velhos tempos, apesar da atual silhueta), Fernando Tiú e Gustavo…

Ver a Arena arrumadíssima, do hall de entrada ao gramado, passando pelas arquibancadas e até o …

… novíssimo hotel, onde os jogadores estão morando a partir deste ano.

Na parede de entrada, camisa usada pelo Bernard com a assinatura dele e do Marcos Rocha, setelagoano, que também se destacou inicialmente no Jacaré, antes do sucesso no Galo e no Palmeiras.

Diretoria fazendo ótimo trabalho, comandada por este da esquerda, Renato Paiva, ao lado da esposa, Gena, técnico Paulinho Guará, e o Márcio (direita), do Hemominas. Aliás, acertada ontem uma campanha por doação de sangue, que envolverá jogadores, diretoria e torcida do Democrata. Ideia do técnico Paulinho Guará.

Ótimo rever o Renê Santana (esq.), filho do Telê, pai do Diogo, técnico do Varginha, que aliás, perdeu seu segundo jogo consecutivo no Campeonato. Ontem para o Jacaré e quarta-feira passada, em casa para o Uberaba, em Varginha.

Assisti o jogo ao lado dele, um dos melhores goleiros que vi jogar, uma pessoa fantástica, Jésus Carlos da Silva, o Careca, de Baldim, cidade vizinha de Sete Lagoas. Começou no Democrata, vendido ao Atlético, nos anos 1960, por 110 mil cruzeiros. O então presidente Carlos Alberto Naves negociou com o presidente do Democrata, Sebastião Marques de Oliveira, pagamento em 11 parcelas de 10. Careca foi contratado para ocupar o lugar do Hélio, acusado injustamente de ter sido responsável pelo empate do Cruzeiro naquele famoso 3 a 3, quando o Galo vencia por 3 a 0. Quando se firmou como titular, chegava Renato, do Uberlândia, de quem é amigo até hoje. Mas Renato ganhou a posição porque o Careca se recuperava de um furúnculo. Apesar de liberado pelo médico Haroldo Lopes da Costa, o técnico, que iniciava a carreira, porém, já com seus métodos “imexíveis”, Telê Santana, disse que com ele, só jogava quem estivesse 100% inteiro. Careca quis apelar com o treinador, foi convencido pelos companheiros a ficar na dele, pois seria pior. Renato entrou e tomou a posição. Careca foi pro banco, inclusive no título brasileiro de 1971.

Histórias como essas, ele conta para quem tem o privilégio de estar perto dele. Sábado foi assim na Arena do Jacaré.

O jogo, foi bom, porque o Democrata venceu. Não tivesse vencido, eu estaria xingando os atacantes que desperdiçaram duas chances claras de gols no primeiro tempo. E eles e demais companheiros de time não teriam curtindo o samba de raiz junto com a torcida, na comemoração do 1 a 0, no bar da Arena após a partida.

Quatro pontos em seis disputados. Agora, dois jogos fora (Boa em Varginha e Uberaba) e depois outra festa na Arena, dia 14, sábado novamente, contra o Nacional de Muriaé; e esperamos quê, com mais uma vitória.

Três “infiltrados”, Wood, André e André Cota, amigos do técnico Diogo Tenuta Santana, foram torcer pelo Varginha, mas não teve jeito. Claro que muitíssimo bem recebidos pelos democratenses.

A criançada se divertia nos brinquedos disponibilizados …

à entrada dos mascotes com o time.

E tudo funcionando da melhor forma. Do estacionamento, em que as filas nem se formavam direito, devido à rapidez na identificação dos sócios-torcedores ao pagamento direto, por quem não era sócio.

É um prazer ir à Arena do Jacaré em dia de jogo do Democrata. Vale a experiência!

E quem não é da cidade, vale o passeio.


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