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Para as autoridades mineiras

As autoridades mineiras, incluindo os dirigentes de futebol precisam ler e reler a coluna do Rogério Perez, de hoje, no Jornal Hoje em Dia. Quem quer fazer bonito na Copa de 2014 precisa evitar vexames como os que ele relata. Confira:

“Fracasso dentro e fora do Mineirão

O fiasco do Cruzeiro, perdendo uma final que parecia já conquistada, contra o Estudiantes de La Plata, foi além do futebol e das torcidas. O mais grave, além da frustração e da tristeza dos torcedores da China Azul e simpatizantes, foi que a decisão da 50ª Copa Libertadores da América foi um teste duro para Belo Horizonte, Grande BH e Minas – por extensão do Brasil – para a Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo de 2014. Um espanto…
Quem foi para camarotes usando carros blindados e com batedores uniformizados e segurança especial, entrou no Mineirão sem qualquer dificuldade ou barração – basta dizer que barraram até o treinador e médico Carlos Billardo, glorioso campeão da Copa do México de 1986, convidado especial da Conmebol e dos organizadores para a entrega da taça aos campeões até descobrirem o vexame e os portões, grades e cadeados serem abertos – pode garantir, como dezenas de autoridades e convidados fizeram antes, durante e depois da vitória de virada – 2 a 1 com gols de Henrique, Gata Fernández e Mauro Boselli- que tudo foi maravilhoso, sensacional e espetacular…
Mas não foi bem assim e basta ouvir o clamor dos torcedores, jornalistas e demais segregados e prejudicados em todos sentidos. Falharam em quase tudo, embora haja pontos importantes e de bons serviços e atenções a quem era só torcedor e não tinha credencial ou crachá especial de VIP dos esportes, da política e todos setores. Tenham dó e juízo para o futuro moçada da organização. Cruzes, gente de Belzonte e de Minas…

 Confusão feia do trânsito ao jogão

Quem não viu pode achar que é exagero, mas as lambanças e complicações começaram na semana anterior à decisão de Estudiantes 2, Cruzeiro 1, e foi até ontem, quando os visitantes, especialmente os argentinos e profissionais de toda América Latina e de outros pontos do planeta foram embora. As complicações e falta de quase tudo no trânsito, transporte particular e público, controle do ir e vir, hoteis, restaurantes, saúde e segurança seguiram para torcedores da capital e interior, de fora e principalmente turistas e gente do exterior. Só da Argentina vieram 3 mil com ingressos, mais convidados centenas de profissionais e as entourages de dirigentes e patrocinadores. A maioria levou uma visão nada boa da capital e seus serviços, desde os aeroportos e dos terminais rodoviários, até por todo lado. O engarrafamento gigante que deu um nó na cidade desde o Belvedere até a Pampulha e o Mineirão com reflexos por todas regiões e corredores de trânsito começou no meio da tarde e só terminou na madrugada de ontem. BH e Minas foram reprovadas e se fiscais da FIFA e de outros organismos vieram acompanhar e anotar tudo terão um dossiê que todo belo-horizontino conhece e lamenta. Caso contrário, vão perder tempo. BH tem de levar um banho de serviços, de tolerância zero em tudo e de atendimentos infinitamente melhores. Vencidas para os não-Vips as dificuldades de transporte, hospedagem (hoteis não aceitavam reservas e escolhiam hospédes quando existia desistência) e atingir as catracas, milhares de aficionados sofriam com demora de abrir portões (decidiram que os portões só abririam às 19 horas e quando se mudou a ordem já havia milhares de torcedores no entorno do estádio. Lá dentro mais dificuldades com lugares não marcados, banheiros e bares com as deficiências de sempre e o diabo…”


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Comentários:
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  • Serginho da Motorsete disse:

    É isso aí Chico. A propósito como há muito não fazia,fui ontem ao Mineirão ver nosso GALO nos dar mais uma alegria…Escutei a massa gritar Serginho,Serginho,Serginho…me senti o mais feliz dos 54.000 atleticanos presentes…como se fosse comigo.Abraços,

    Sergio M.M. Oliveira
    MOTORSETE VEICULOS E PECAS LTDA
    Marca Forte. Marca Ford