Sou defensor do aproveitamento dos jogadores formados na base dos nossos clubes. Também considero uma grande bobagem esse papo de muitos treinadores, que “não é a hora”, “não podemos correr o risco de queimá-lo”, “ele não está maduro”, e bla, bla, bla… Pura conversa fiada! Quem joga, joga!
Porém, a meninada precisa corresponder. Nesta área, a bola da vez, em discussão, é o Renan Oliveira. Recebi e-mail do Rafael Ferreira, domingo cedo, bem antes do Atlético x Coritiba. Veja como o assunto provoca dúvidas e equívocos: “Hoje parece que mais uma vez o Roth vai dar outra chance ao Evandro.
Me pergunto… Por que é sempre assim? Santo de casa não faz milagres.
O Evandro já teve inúmeras chances. Ele me lembra casos como os de
Tchô (Galo) e Wagner, do Cruzeiro. São jogadores de habilidades inquestionáveis, mas não transpiram. Como diria o Mário Henrique (Caixa), não dão um “sanguinho”.
No jogo de quinta-feira contra o Flamengo, não era a hora ideal para
lançar o Renan Oliveira? Longe da pressão da torcida alvinegra,
que definitivamente, não tem paciência com os jogadores da base.
Jogadores como Renan Oliveira, precisam de ritmo, sequência de
jogo e principalmente confiança (auto-estima), que é imprescindível em qualquer profissão. Que o diga o Dedê, que foi “oportunizado” pelo Leão, que o lançou passando toda confiança e lhe tirando todo o peso…”
Pois é! O Celso Roth pôs o Renan no fim do jogo, debaixo da maior pressão da torcida, já que o jogo estava empatado. Ele mostrou personalidade e marcou o gol da vitória. Ou seja, o Rafael e maioria se engana com essa história de “pressão” em casa. Nada a ver. Quem sabe jogar, o faz em qualquer ambiente, mas tem que ter personalidade e determinação.
O Renan precisa é assumir que tem capacidade para ser o jogador dos sonhos da torcida.
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