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Engenheiros de obra pronta ou profetas do acontecido?

25 de agosto de 2009 às 18:11
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Só depois

Tem gente que pensa que sabe de tudo, capaz inclusive de adivinhar as coisas e resolver todos os problemas táticos e técnicos dos times. O Atlético caiu de produção e de repente os “profetas do acontecido” passaram a dizer que “esse time nunca valeu nada”. O Cruzeiro perdeu a Libertadores, e quase os mesmos juravam que sabiam que isso ia acontecer por causa disso, daquilo e coisa e tal. Engenheiros de obra pronta.

Também

Também dou as minhas mancadas, mas peço desculpas quando é o caso. Não gosto é de prever nada, porque a chance de quebrar a cara é enorme. É o caso agora desses contratados pelos nossos clubes. Se o zagueiro Jorge Luiz e o volante Corrêa, vão dar certo no Galo, só depois de alguns jogos para se saber. Mesmo caso do meia Leandro Lima no Cruzeiro.

Essas e outras notas, em minha coluna de amanhã, no Super Notícias, nas bancas.

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Comentários:
2
  • Alisson Sol disse:
    26 de agosto de 2009 às 02:04

    Há pelo menos duas categorias piores.

    O PROFETA DO ÓBVIO: Antecipa algo inevitável a longo prazo, e depois repete “Eu te disse”. Geralmente, os fatos são absurdamente óbvios, como “um dia o Michael Jackson morre”, ou “nesta esquina ainda vai acontecer um acidente”, ou “em breve o Cruzeiro vende o [Nome-do-Jogador-da-Vez]”!

    O ESTATÍSTICO: Simplesmente enumera todas as opções, qualificando-as com adjetivos, e depois não tem como estar errado. As sentenças podem ser simples, como “está difícil, mas o Cruzeiro e o Atlético-MG ainda podem se classificar para a Libertadores este ano”. Se ambos acabam classificando-se, a sentença é profética. Caso contrário, ainda aparece como o primeiro a apontar a dificuldade do fato acontecer. Há também casos cômicos, mas verídicos, de narradores que vivem repetindo “o empate é improvável, e hoje o [time] ou perde ou ganha esta partida!”.

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  • Fred disse:
    25 de agosto de 2009 às 18:52

    É mais ou menos o que já comentei no post “Do leitor V”. Como as opiniões de torcedores mudam. O problema é que tem muita gente na imprensa que é mais torcedor que jornalista. E pensa como torcedor ao invés de como jornalista. E depois reclamam quando são acusados de serem parciais.
    Abs.

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