Tornou-se lugar comum dizer que o campeonato brasileiro é como uma “maratona”, onde quem tem mais fôlego para a reta de chegada reúne mais chances de chegar entre os primeiros. O Atlético conseguiu grandes jogadores para o gol, zaga, meio e ataque, no momento mais importante da disputa: Carini, Jorge Luiz e Ricardinho. Ainda conseguiu a recuperação do Serginho e Marques, a tempo de ajudarem o time nesta fase delicada, onde cada ponto está exigindo muito suor e qualidade dentro de campo. Contra o Vitória, o time do Celso Roth jogou desfalcado de jogadores importantes, como Carlos Alberto, Corrêa e Eder Luiz, mas os substitutos foram muito bem e os três pontos conquistados, com direito a pênalti chutado para fora, pelo artilheiro Tardelli, que não é de errar este tipo de cobrança.
Alguém pode dizer que o Galo levou sufoco. Para mim, quem está no “sufoco” são o Botafogo, Fluminense, Sport e Náutico.
Não há jogo fácil no campeonato e os tropeços de Palmeiras, São Paulo, Inter e o próprio Atlético são provas disso. Todo jogo tem importância específica, na parte de cima ou de baixo da tabela de classificação. E ainda aparecem defensores da volta do famigerado sistema “mata-mata”, que seria um grande retrocesso.
Perdas
De repente, o Cruzeiro que tinha atacantes de qualidade à disposição do técnico Adilson Batista, começou passar aperto hora que mais está precisando, nessa posição: os problemas médicos que puseram Kléber e Wellington Paulista fora de combate, não poderiam ter vindo em pior hora. O equatoriano Guerrón, titular ontem contra o Corinthians, ainda não conseguir se explicar.
Craque
Mesmo gordo, Ronaldo faz muita diferença a favor do Corinthians. Com ele o time paulista deu muito trabalho à defesa cruzeirense. Por outro lado Gilberto voltou a ditar o ritmo do Cruzeiro e foi premiado com o belo gol, depois de jogada ensaiada, no fim da fase inicial. Não fosse o mal começo da Raposa, a esta altura estaria na briga direta pelo título.
Pais
O velho ditado sempre atual, também no futebol: “filho feio não tem pai”. Começaram aparecer “pais” para o sucesso do Atlético no campeonato. O responsável por tudo chama-se Alexandre Kalil, que teve coragem de assumir o clube um ano atrás, levou amigos para ajudá-lo, de graça, e contratou todos os vieram para compor o grupo.
Golfe
No fim de 2010 Minas Gerais terá um dos melhores campos de golfe do país, mais um atrativo para os estrangeiros que virão para a Copa de 2014. Conheci hoje as obras que estão sendo executadas no Condomínio Morro do Chapéu, cujo campo passará de nove para 18 furos. Trabalho da diretoria comandada por Manoel Cataldo, cujo diretor de golfe é o Maury Bastos.
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