Wagner Love foi agredido por três marginais quando saía da agência bancária onde ele e a maioria dos jogadores do Palmeiras movimentam suas contas. Os agressores são ligados à torcida Mancha Verde, um deles com três passagens pela delegacia de homicídios de São Paulo.
A imprensa nacional faz o alarde que o assunto merece, porém, tudo ficará por isso mesmo e daqui uns dias um outro jogador, do próprio Palmeiras, ou de algum outro clube do país, será agredido novamente, por um motivo simples: a impunidade é uma marca brasileira.
E não é só no futebol. Essa roubalheira toda que estamos vendo em Brasília, é apenas a bola da vez, mas e as anteriores, mais recentes, que ninguém se lembra mais? É só a imprensa parar de falar que as pessoas esquecem e os ladrões saem de cena, com os bolsos, meias, cuecas e contas bancárias abarrotadas de dinheiro.
Só quem não tem um bom advogado dança. E isso porque as leis são cheias de brechas que permitem aos advogados livrarem a cara dos vagabundos.
Em outros casos, a cumplicidade segura a onda do aprontador de plantão: foi só o Arruda falar que se radicalizassem com ele, que também radicalizaria, que a turma do ex-PFL, agora DEM, recuou e vai dar um tempo para a poeira baixar.
E lá em Lisboa, o presidente da república que “nunca ficou sabendo de nenhum mensalão”, disse que as imagens mostradas dos caras enfiando dinheiro em todo lugar possível não são “conclusivas”.
Brasiiiiillllll!!!
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