Empatar em Potosi foi um bom resultado, mas a viagem de ida e volta foi terrível, com riscos na estrada, atrasos de voos, irritação com a expulsão infantil do Gilberto, e o pior: a notícia da venda do Kléber. Adilson Batista reclamou, depois da derrota para o Ipatinga, que não foi consultado, e que naquele momento nem sabia se poderia ter o atacante no jogo de “saideira”, quarta feira.
A venda do Kléber gerou um verdadeiro samba do crioulo doido, absolutamente anormal na estrutura do Cruzeiro, sempre tão organizado. A sexta feira foi de indefinições, indecisões e notícias desencontradas. Gustavo Perrella resolveu aderir twitter, dizendo que “Kléber vai, mas ‘chega’ Roger e Ernesto Farias”. Ao mesmo tempo os sites de notícias diziam que Roger, no Catar, não sabia de nada, e que o Farias, idem.
Em São Paulo o empresário do Kléber dizia que o Porto iria pagar uma quantia milionária para o jogador. A imprensa foi chamada para uma entrevista coletiva de Eduardo Maluf e Kléber para as 16 horas, quando tudo seria esclarecido. Pois já passavam das 20 horas, e os repórteres lá, com cara de tacho, olhando uns aos outros, fazendo suposições e nada dos entrevistados.
Até que surgiu o Maluf para dizer que só faltava o acerto do Kléber com o Porto, e que até segunda feira, tudo teria que estar acertado, pois fecha a tal janela de contratações na Europa. O jogador caiu fora da Toca da Raposa e não deus as caras na sala da entrevista.
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