Nelson Henrique disse:

J. B Cruz

Como lhe disse, Juscelino era político e portanto nunca deve ter declarado, ser torcedor deste ou daquele clube, para obviamente não desagradar aos outros.
O fato dele ter ajudado ao Cruzeiro não o qualifica como torcedor Cruzeirense.
Em 1936 os estádios de Atlético, América e Palestra Itália, foram penhorados pela prefeitura como maneira de ajudar nas agruras financeiras pelas quais este clubes passavam.Em 1945 os três clubes solicitaram ao governo estadual a liberação dos seus estádios, livres de onûs, no que foram ajudados pelo então Prefeito Juscelino. Como você pode ver ele ajudou igualmente aos três clubes, pois, como já lhe disse, era político e isto lhe interessava.
Crênça e crênça e você pode crer naquilo que você quiser, o que não torna isto verdade!

Nelson Henrique disse:

J. B. Cruz

Boa Noite.

Primeiramente este, parece-me um espaço democrático, portanto qualquer assunto referente ao futebol, torna-se plausível. O Estádio Antonio Carlos, foi inaugurado em 1929, tendo sido o terreno dado em troca, pelo terreno da Av Augusto de Lima, onde hoje está situado o Minascentro, pelo então Presidente do Estado de Minas, Dr. Antonio Carlos. O Estádio Octacilio Negrão de Lima, ou Alameda, foi construído inicialmente em 1928, e depois reformado com a ajuda do Prefeito, que também havia sido jogador do América, vindo posteriormente receber o seu nome em homenagem. O Campo do Barro Preto, foi construido inicialmente em 1922. Portanto, nenhum deles foi doado pelo Prefeito Juscelino! Quanto ao fato dele ser Cruzeirense, posso lhe dizer que ele era político! Você sabia que ele era conselheiro do Clube Atlético Mineiro?

Um cordial abraço.

Nelson Henrique disse:

Alisson,

Me desculpe por ter errado novamente o seu nome.

Saudações!

Alisson Sol disse:

Nelson,

Não entendi a parte onde você escreveu “…comprometeu-se a fazer alguma coisa com o terreno e não cumpriu, abrindo brecha para que o mesmo voltasse às mãos do Atlético“.

O site da prefeitura de Belo Horizonte contém o seguinte sobre o ex-Campo do Lazer:
Nesse período foi criada a Secretaria Municipal de Esportes, em 1983, fruto do Departamento de Execução Esportiva da Secretaria Municipal de Cultura e Informação, Turismo e Esportes, cuja política era voltada, inicialmente, para a realização de eventos, apoio ao esporte especializado (às Federações) e ao futebol amador (Campos de Várzea). O Campo do Lazer, antigo estádio do Clube Atlético Mineiro, foi o espaço em que a Secretaria de Esportes promovia, nessa década, várias atividades de lazer para a população, disponibilizava quadras esportivas e escolinhas de esporte, como de ginástica rítmica, basquete e futsal.

Concordo totalmente com sua frase “Porque já se cometeram erros no passado, não devemos lutar para que os mesmos não continuem [a] ocorrer no presente e futuro.“. Mas os erros do passado tem de ser corrigidos primeiro. Senão, fica a impressão de que, cometendo-se um erro e deixando-se o tempo passar, ele vira acerto.

Por que, ao invés de aumentar o IPTU, a prefeitura de Belo Horizonte não vai à Justiça reverter a decisão que deu um bem público de volta ao Atlético-MG? Por que também não reverter a decisão que deu ao América-MG ao que parece uma “mudança de zoneamento para um terreno”, em tempo recorde, permitindo a construção de um shopping em na Andradas?

Parece brincadeira? Nos EUA já vi demolirem um prédio com mais de 40 andares, quase pronto, devido a irregularidades encontradas no zoneamento que permitiu a construção do prédio. O que sobrou: o exemplo de que, quem fizer coisa errada, não vai se safar com a desculpa de “mas agora temos este prédio enorme quase pronto!.

Se a correção dos erros do passado, prevalece a política do “vamos fazer coisas erradas imediatamente e esconder pelo prazo mais longo possível“. Quando, após alguns anos, alguém faz uma denúncia, vem sempre a resposta de que “isto é um assunto velho”!