Na coluna Painel, da Folha de S. Paulo de hoje, a repercussão da eleição no Clube dos 13 ontem, entre vencidos e vencedores:
“Na praia”
Quem saiu derrotado na eleição de ontem do C13 foi o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr. Durante as semanas que antecederam a eleição na entidade de clubes, ele operou a favor do candidato oposicionista Kléber Leite. Silva Jr. pediu votos para o ex-presidente flamenguista ao Vitória, seu clube de coração. Segundo os clubes, o ministro também telefonou ao Bahia e mandou emissário à Portuguesa, usando a mão forte de Lula para dizer que o governo estava com Leite no C13. A dupla, entretanto, votou em Fábio Koff.
Na mira.
Ontem, os aliados de Kléber Leite estavam revoltados com o Bahia. “Esse foi o maior traidor de todos”, dizia um presidente de clube enquanto a delegação baiana caminhava sorridente ao deixar a sede do C13.
O que será?
A aposta entre os derrotados é a de que Ricardo Teixeira não deixará barato a derrota de seu candidato na eleição do C13. Acreditam que o presidente da CBF vai contragolpear.
Glup.
O corintiano Andres Sanchez reclamava na saída do C13 da derrota para o rival Juvenal Juvêncio. Ao ser questionado sobre o assunto, respondia: “Foi a primeira vez que perdi para o São Paulo”.
Brinde.
Dois dos maiores vitoriosos na eleição de ontem, o são-paulino Juvenal Juvêncio e a flamenguista Patrícia Amorim, vices na chapa de Koff, encontraram-se após o pleito. Juvenal recebeu a dirigente do Fla no Morumbi.
Destinatário.
Patrícia Amorim disse que a carta do ex-presidente Márcio Braga pedindo votos a Kléber Leite lhe deu mais força para votar em Koff, com quem já havia se comprometido. “Poxa, eu só recebi a carta depois de vê-la na imprensa”, comentou.
Cifrões.
Cartolas ligados ao Corinthians afirmam que a Traffic negocia sua parte do volante Elias com o banco BMG por R$ 5 milhões. A empresa, que detém 50% dos direitos do jogador, nega.
Asas.
No Parque São Jorge, a saída de Elias para um clube do exterior no meio do ano é dada como certa. Os “donos” do jogador, porém, dizem que até agora só houve sondagens, sem proposta concreta.
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