Emanuel Carneiro escreveu hoje em sua coluna no site da Rádio Itatiaia:
* Ouvi as entrevistas do técnico Adilson Batista. Sempre vagas e carregadas de rancor.
Até agora a torcida do Cruzeiro e todos nós estamos esperando uma explicação plausível para o que aconteceu neste domingo, no Mineirão, na vitória do Ipatinga por 3 a 1 sobre o Cruzeiro.
Já havia o exemplo da primeira fase, na vitória por 3 a 0 dos visitantes.
As quatro derrotas do Cruzeiro no Campeonato foram todas com escalações mescladas e debaixo de segredos não justificados.
O time suicida de domingo não tem culpa. Foi um massacre técnico que nem os erros do juiz impediram.
A pergunta que fica no ar é: por que tanto risco desnecessário, sem Libertadores na semana seguinte?
Havia cansaço? Tudo bem. Mas nada de contusões.
Os titulares estavam no banco roendo unhas. Perder um jogo com Kléber assistindo é quase uma afronta.
Adilson está na sua terceira temporada e ainda não amadureceu neste ponto.
Um clube da qualidade do Cruzeiro, com a estrutura que apresenta, não pode deixar tudo na mão de uma decisão única, que não aceita crítica nem sugestão, e vê inimigos invisíveis.
O técnico Adilson Batista é muito bom. O Cruzeiro está bem servido, perder um título (mais um) não é para o mundo acabar.
E o Ipatinga merece ser louvado.
A lição de domingo o Adilson não pode esquecer.
Para o seu bem, e para o seu futuro.
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