Hoje é aniversário do América.
Tenho um carinho muito grande pelo Coelho, o primeiro clube que cobri quando vim de Sete Lagoas para trabalhar na Rádio Capital.
Lá convivi com tanta gente brilhante, de dentro e de fora das quatro linhas.
Aprendi a gostar do clube e a simpatia se tornou eterna.
Acredito muito que o clube está se reerguendo de forma sustentável.
São 98 anos!
Já foi o clube mais poderoso de Minas, mas a incompetência de dirigentes em determinados momentos da história, aliados à omissão de outros, definharam o clube.
Mas a força política/empresarial continua rivalizando com Atlético e Cruzeiro, e o patrimônio físico americano está aí para provar.
Poucos clubes do Brasil têm um CT como o Lana Drumond, a sede da Pampulha, os terrenos da Avenida Andradas, terrenos em Santa Luzia, Três Barras, e o mais emblemático de todos: o estádio Independência.
O que trava o América é essa loucura de sucessivos dirigentes que querem entrar para a história como os “salvadores” do clube. Ao invés de terem paciência e investir tudo na base, aproveitando em quase 100% os jogadores feitos em casa, saem contratando jogadores rodados, que já não querem muita coisa com o batente.
Dos grandes mineiros o América é o único que poderia se dar a este luxo, pois a torcida pressiona menos os jogadores que são promovidos. A paciência dos americanos com a base é infinitamente superior à de atleticanos e cruzeirenses, mas as sucessivas diretorias nunca souberam se aproveitar disso.
E é desnecessário repetir o tanto de jogadores que o Coelho revela, não é !?
Mas acredito na competência do Marcus e Caio Salum, tanto é que a volta deles já melhorou bastante o time e devolveu a auto-estima americana, superando o pesadelo dos anos recentes quando o América chegou ao fundo do poço.
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