Recebi muitas mensagens sobre o que escrevi sobre o Marques sexta feira, contra e a favor.
Concordei com aqueles que afirmaram que usei expressões pesadas demais sobre a situação, que comparei a um dramalhão mexicano, e que o assunto não merecia tanta comoção.
Quem me conhece sabe que nunca pensei duas vezes para reconhecer erros, excessos ou omissões. Sou crítico e sei receber críticas. Aprendo com elas e com as pessoas, especialmente as de bom senso e educadas. Neste caso, os leitores que apresentaram argumentos melhores que os meus, e convenceram e retirei o post, na sexta mesmo. Mas o texto já havia sido repassado e mais gente continuou escrevendo.
Sempre gostei do Marques como jogador e como pessoa, e quem me lê e ouve há mais tempo, está cansado de saber disso. Continuo achando que está havendo exagero nessa “comoção” porque tudo na vida tem um fim, principalmente a carreira de jogador de futebol, que depende do corpo, e o tempo não perdoa.
Mas é claro que o Marques merece todas as homenagens possíveis e realmente o fim da sua bela história com a camisa do Galo precisa de um tratamento à altura do que ele fez pelo clube.
Além de jogar muito ele é um exemplo como profissional sério e cidadão que adotou Belo Horizonte e a nós, mineiros, como seus conterrâneos. Gente como ele precisa receber tratamento especial, principalmente num momento como este.
Não voto nele, mas tomara que seja eleito deputado estadual, pois será alguém sério na Assembleia, defendendo a bandeira do esporte. Ao contrário do que alguns me escreveram, não sou candidato a nada, exatamente para não enfrentar esse tipo de questionamento imbecil.
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