Adilson Batista era uma opção viável, chegou a ser contatado, mas o Internacional preferiu Celso Roth. A qualidade do trabalho dos dois tinha a mesma importância na avaliação da diretoria, mas pesou a rejeição geral da torcida ao ex-técnico do Cruzeiro, considerado um ingrato pelos colorados. Como jogador, foi muito bem acolhido no clube, num momento difícil da vida dele, mas sempre demonstrou maior ligação com o Grêmio. A língua solta do Adilson o queimou no Inter, na final do Mundial Interclubes de 2006, quando ele deu entrevistas dizendo que estava torcendo para o Barcelona.
Essas informações me foram passadas ontem por dois dirigentes do clube gaúcho que estão em Johanesburgo: o vice-presidente Emídio Marques Ferreira e o secretário-geral Alexandre Mussoi Moreira. Eles estavam na mesma mesa do médico José Carlos Rogedo e a esposa Letícia, ambos cruzeirenses, de Belo Horizonte, em um restaurante da Mandela Square, no Distrito de Sandton, a região mais nobre de Johanesburgo, onde estão os hotéis das principais celebridades do mundo do futebol nesta Copa do Mundo.
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