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Os verdadeiros jogos da vida

A reclamação é grande contra tantos empates, poucos gols e esquemas tão fechados dos jogos da primeira fase da Copa do Mundo, com algumas exceções. A explicação é simples: todo jogador que entra em campo quer entrar também para a história do futebol e dá tudo que tem. Estes são realmente os “jogos da vida” de cada um, já que são apenas três e o mundo está de olho em todos os detalhes de toda partida. Até a última gota de suor é desprendida e forças são encontradas onde já não há mais.

Por outro lado os treinadores, em sua maioria, também têm a sua parte de culpa. Jogam com o regulamento, preocupados com a matemática que pode garantir a sua seleção nas oitavas de final. Sabem que nesta fase o empate é permitido, e a derrota não significa a volta para casa, diferentemente das fases seguintes.

As seleções de menor tradição fazem partidas memoráveis; algumas surpreendem e deixam tradicionais poderosas para trás. Com tanta garra e vontade, não é incomum uma Espanha perder para a Suíça, a Alemanha para a Sérvia ou até mesmo uma Coreia do Norte engrossar com o Brasil.

É muito dinheiro e prestígio em jogo e oportunidade única de anônimos chegarem ao estrelato. E dos que já são estrelas se manterem no topo.

A ansiedade também provoca erros imperdoáveis e reputações manchadas, como o goleiro inglês, Green, que levou o frango do empate dos Estados Unidos. Nas entrevistas o técnico Fábio Capello o isentou de culpa, mas hoje o sacou do time, escalando o reserva James em seu lugar. Coincidentemente, a adversária Argélia, passou pela mesma situação e tirou o goleiro Chaouchi.


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