Enquanto isso, Joachim Low, treinador alemão que teve a vitória de maior repercussão nesta Copa até agora, nunca chegou nem perto, em termos gerais, de Maradona nem Dunga como jogador de futebol. Atuou em equipes pequenas e conseguiu, no máximo, chegar à seleção sub-20 da Alemanha. Como treinador estagiou em clubes menores do seu país, passou pela Turquia, foi auxiliar de Klinsman, na seleção em 2006, até assumir o cargo principal.
Erick disse: É verdade….e outros nasceram para falarem asneiras achando-se filosofos contemporaneos do futebol…É isso aí…cada um levando a sua CRUZ…
Frederico Dantas disse: Alisson.
De acordo.
E no caso da Alemanha, como fez bem ter perdido o veterano Ballack. A Alemanha parece uma com ele e outra sem. A outra, bem melhor.
Parece brincadeira, mas em quase todos os times do mundo o estilo de jogo do principal meia é que acaba determinando o estilo do jogo de todo o time.
Em todos os setores da vida sempre haverá as diferênças:
HÁ MÉDICOS e médicos, ENGENHEIROS e engenheiros, ATÔRES e atores, JOGADOR DE FUTEBOL ( PELÉ,GARRINCHA e TOSTÃO) jogadôres de futebol ( maradona, edmundo e felipe melo)) TÉCNICOS ( ZAGALLO, FILIPÃO e LUXEMBURGO) técnicos ( leão, adílson e mano menezes)….
Uns nasceram para admirar, outros para serem admirados;;
Uns para mandar, outros para serem mandados…
É a sorte de cada um…
Alisson Sol disse: Frederico,
É bem difícil fazer esta análise dos “11 principais”. Os grupos hoje são bem reduzidos, tendo 23 jogadores, com 3 goleiros. Em alguns times, é bem claro quem são os “principais”. Mas em outros há muito mais flexibilidade (escutei que o Paraguai trocou 6 jogadores para o jogo de hoje). E ainda há contusões, cartões, etc. Quem sabe se o Brasil, com o Ramires em campo, não tivesse uma sorte diferente.
Outra coisa importante é que em outros países é bem mais difícil um jogador durar “3 mundiais”. Em países de clima frio, há muita propensão a contusões. Veja que isto está ocorrendo mesmo no Brasil, agora que os jogadores estão indo para a Europa cedo. Um Pelé durando (em boa forma) de 58 a 70 hoje é quase impossível. Um goleiro ou defensor podem até conseguir.
E você apontou bem que 4 anos é uma copa de diferença. Mas isto às vezes é exatamente a experiência que falta. No Brasil fala-se muito de jogador que “foi à Copa”. Mas às vezes ele nem jogou (como Ronaldo, em sua primeira copa em 1994). Já em times como a Alemanha, os novatos são colocados para jogar. Futebol é momento. Pegue o time da Alemanha levado para a copa, e veja que o goleiro que jogou contra a Argentina, o Neuer, tinha 4 partidas. O defensor Khedira, 5 partidas. O meio de campo Oezil, 10 partidas. O Thomas Mueller, 2 partidas. Compensam com um Klose, com 96 partidas, e se tem um mix de experiência e frieza com jovens que estão correndo, e não tentando ganhar o jogo na reputação. Já pensou se fizessem isto no Brasil, levando quem realmente está correndo hoje?!
Frederico Dantas disse: Errata: a comparação da Holanda é com o Uruguai, não Paraguai.
Frederico Dantas disse: Analisando estes mesmos números sob outro prisma, sei que você é muito bom com números, Alisson, entre a “idosa” Inglaterra e a “jovem” Gana, há pouco mais de 4 anos de média. Praticamente uma única Copa do Mundo. A maioria dos atletas “dura” 3 mundiais.
A “experiência” holandesa aponta um único ano adicional na média de idade em relação ao Paraguai.
Talvez uma análise com os 11 principais de cada equipe seja mais significativa. Nesta, talvez vejamos uma Itália bem velha, um Brasil mediano – ladeira abaixo, uma Alemanha jovem e por aí vai.
Alisson Sol disse: O Joachim Löw foi de um tempo em que, para ele entrar na seleção da Alemanha, tinham de sair jogadores como Hansi Müller, Lothar Matthäus ou Karl-Heinz Rummenigge.
Ele foi auxiliar técnico do Jürgen Klinsmann, que literalmente pediu que deixassem Löw continuar o trabalho de renovação da seleção. O resultado é um time jovem, sem estrelas, e em que todos os jogadores tem alguma origem fora da Alemanha. Na lista da média de idade dos times disputando a copa, é interessante ver onde a Alemanha está:
Gana – 24.1
Coréia do Norte – 24.8
Alemanha – 25.0
Camarões – 25.2
Espanha – 25.9
Chile – 25.9
Sérvia – 26.0
Eslovaquia – 26.1
Suiça – 26.7
Costa do Marfim – 26.7
Uruguai – 26.7
Eslovênia – 26.7
África do Sul – 26.9
EUA – 26.9
México – 27.1
Argentina – 27.1
Coréia do Sul – 27.1
Argélia – 27.2
Nova Zelândia – 27.3
França – 27.4
Grécia – 27.7
Nigéria – 27.7
Dinamarca – 27.7
Holanda – 27.7
Portugal – 27.7
Japão – 27.8
Honduras – 28.1
Paraguai – 28.1
Italia – 28.2
Austrália – 28.4
Brasil – 28.6
Inglaterra – 28.7
Em negrito, os times ainda disputando. Sobraram 3 times jovens contra a experiência da Holanda.
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