Lamento sempre que seleções como Holanda e Espanha nunca tenham ganhado uma Copa. Apaixonados por futebol, de grandes times na história, mas cujo destino nunca quis que levantassem a Taça. A Holanda, principalmente, pelos times encantadores de 1974 e 1978.
Também lamento muito que o Uruguai tenha entrado em tanta decadência e sempre apenas figura nas Copas, depois de 1950, à exceção de 1970, quando tinha um grande time.
Outro lamento é que em 2006, dentro de casa, com organização que beirou a perfeição, a Alemanha tenha se despedido antes da final. Pois essas quatro seleções começam o caminho de uma nova história amanhã, com Uruguai e Holanda. Entendo que as duas merecem chegar à final, e que vença a melhor. Para amanhã, se houvesse lógica no futebol, eu diria que a Alemanha não terá maiores dificuldades de passar pela Espanha, mas é um clássico europeu, e tudo pode acontecer.
A Cidade do Cabo é onde o futebol começou na África do Sul, incentivado pelos colonizadores ingleses. Com quase quatro milhões de habitantes, apresentou os melhores índices gerais da Copa, em comparação com as outras cidades sedes: melhor média de público, melhor nível de satisfação dos visitantes, maior número de turistas, enfim, é a cidade do futebol no país anfitrião.
E é belíssima, de gente bem humorada e aberta as todas as raças, crenças religiosas e políticas. Também tem os acentuados contrastes sul-africanos, onde os negros, apaixonados por futebol, jogam peladas nas favelas desde criança, ao lado de campos de golfe inacreditavelmente enormes e bem equipados, frequentados apenas por brancos.
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