É sempre bom recorrer a bons exemplos da história.
Principalmente os recentes.
O então chefe do Comando do Policiamento da Capital – CPC -, Coronel Nilo, até hoje recebe elogios pelo trabalho perfeito na segurança de Cruzeiro e Estudiantes na final da Libertadores da América. Não só no Mineirão, mas em toda a cidade.
Pouco tempo depois, Atlético e Cruzeiro batiam boca por causa do vestiário da direita das cabines de rádio, tradicionalmente usado pela Raposa.
Kalil bateu pé, recorreu a leis e regulamentos, dizendo que o Galo tinha direito de usá-lo, já que era o mandante.
Zezé Perrella também bateu o pé e disse que era questão de segurança, pois os jogadores reservas e comissões técnicas ficariam sob risco, expostos, debaixo das torcidas adversárias.
Novamente o Coronel Nilo foi chamado e garantiu: “a Polícia Militar está preparada para cumprir com o seu dever constitucional”.
E assim foi feito. E novamente nenhum problema.
Agora o Zezé caiu nessa conversa do Kalil que seria perigoso ele ir para a cabine do Cruzeiro na Arena do Jacaré, que fica acima da tribuna de imprensa e do local reservado às autoridades. Interessante é que ele já não foi lá domingo contra o Grêmio.
O Coronel Nilo está reformado e não comanda mais o CPC, mas o seu substituto, Coronel Cícero, é tão competente quanto!
É só acioná-lo!
Aliás, nem precisa, porque é o Batalhão de Eventos da PM quem está fazendo o policiamento na Arena, inclusive com a cavalaria, que é deslocada de Belo Horizonte para lá.
Outro detalhe que ninguém está falando: de acordo com o regulamento o clube mandante é quem é obrigado a garantir a integridade do adversário.
Alexandre Kalil é quem teria de garantir a tranqüilidade do Zezé no jogo de domingo.
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