Nesse oba-oba geral para encher a bola da seleção brasileira, o Santos se aproveita da situação e conta a com a Rede Globo, a grande apoiadora da CBF na promoção de 2014.
Paulo Henrique Ganso e Neymar são os garotos propagandas de plantão e tudo que eles fazem precisa ser transformado em ouro.
No discreto futebol deles contra o Atlético, foi ridícula a forçada de barra do locutor ao dizer que “tomou aí o Ganso”, no início da jogada do segundo gol da equipe paulista. Ocorreu exatamente o contrário: displicente e nem aí, Ganso perdeu uma bola no campo de ataque santista, mas ganhou um presente decorrente de mais uma jogada errada do Tardelli na área adversária.
E este gol saiu de mais um frango do Aranha, goleiro ruim; outra contratação errada do Atlético que continua abusando nesse tipo de mancada.
E dá munição às injustas críticas ao trabalho que é feito nas categorias de base. O goleiro Renan, ex-junior, já deveria ter sido aproveitado há muito tempo, mas continua sendo relegado a terceiro plano. E imaginar que além de Aranha e o uruguaio Carini, o Atlético buscou no Bahia, um tal Marcelo, pior que todos, já descartado.
Hoje vi um camisa 10, que há tempos não vejo no Atlético: Bernard, 18 anos, nascido e criado em Belo Horizonte, só não fez chover na Arena do Jacaré, na goleada do Democrata sobre o Arsenal de Santa Luzia por 4 x 0.
Como se sabe, o Democrata disputa o Campeonato Mineiro da 2ª Divisão com todos os jogadores e comissão técnica da base do Galo. Caso o pênalti e demais oportunidades não tivessem sido desperdiçadas, o placar normal teria sido 8 x 0.
Tamanho
Esse Bernard marcou o segundo gol e deu assistência para mais três. Possivelmente, por não ter a estatura física de um Diego Souza nunca foi devidamente observado pelo profissional alvinegro. É do tamanho do argentino D´Alessandro, recente campeão da Libertadores da América, que estará com o Internacional-RS em Abhu Dabi, na disputa do título mundial.
Cegueira
Que ninguém duvide da minha inteligência e pense que estou dizendo que o Bernard joga mais que Diego Souza ou o mesmo tanto que o D´Alessansdro. Apenas faço a referências que possam chamar a atenção dos dirigentes dos nossos clubes e dos companheiros da imprensa para a cegueira errônea na qual estamos inseridos.
Diferença
Tem sido comum criticar o trabalho feito nas categorias de base do Atlético e do Cruzeiro, mas ninguém tem cobrado dos treinadores das equipes principais o aproveitamento e nem mesmo a observação dos jovens que integram os juvenis e juniores do Galo e da Raposa. O América é um caso à parte, porque não tem estrutura financeira para segurar seus talentos revelados.
Ficha
O Cruzeiro entrava em campo no Ipatingão e nas rádios os repórteres e comentaristas se mostravam resignados com a fraca presença do público: “não tem jeito! a casa dos nossos principais clubes é Belo Horizonte, e foi um erro deixar a reforma do Independência para última hora.” A ficha está caindo, e daí a pouco todos veremos que Minas tem sido a cobaia para a organização da Copa de 2014.
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