O leitor Luiz Fernando escreveu:

Olá Chico!

Apenas para completar alguns dos nomes do esporte que hoje disputam vagas na política, segue abaixo:

Acelino Popó Freitas (PRB-BA)- O boxeador concorre a deputado estadual
Fabiano (PMDB-RS) – Ex-atacante do Inter, é candidato a deputado estadual
Danrlei (PTB-RS) – Ex-goleiro do Grêmio, concorre a deputado federal
Robgol (PTB-PA) – Ex-goleador do Paysandu, concorre a reeleiçãoa deputado estadual

Abraço Chico e Viva Conceição do Mato Dentro!!!!

Luiz Fernando

Política não é uma área fácil.

Em todo o país há candidatos a algum cargo em 3 de outubro, ligados ao esporte, principalmente futebol.

Atuais e ex-jogadores, treinadores, dirigentes, atletas em geral, radialistas e jornalistas.

Em Minas, só esta semana tomei conhecimento que o Procópio Cardozo é candidato a federal.

Outro dia fiquei sabendo que o Reinaldo também é candidato a federal, Belmiro, massagista do Galo, é candidato a estadual.

João Leite vai para o seu quinto mandato como estadual. Alencar da Silveira, vice-presidente do América, também tenta mais uma reeleição.

Dos novatos, as candidaturas mais conhecidas são do Mário Henrique o “Caixa”, João Vitor Xavier do “Bastidores” (que já é vereador), o ex-atacante Marques, Gustavo Perrella, filho do Zezé (que é candidato a suplente de Senador do Itamar Franco).

Todos a estadual e correndo o Estado em busca de votos.

Quem souber de mais nomes ligados ao esporte que, por favor, mande a informação pro blog.

Em todos os Estados há gente famosa tentando entrar na seara política, como Romário e Bebeto no Rio, Marcelinho Carioca e Maguila em São Paulo, Rebeca Gusmão em Brasília e por aí vai.

Às vezes situações constrangedoras acontecem, como é o caso do presidente Lula, que está pagando mico com um candidato dele a Senador.

A mesma gravação que o Lula fez para seus candidatos em cada Estado, como aqui em Minas, fez para o ex-governador do Amapá, preso hoje pela Polícia Federal, junto com o atual governador e mais 17.

Tudo na cadeia!

O portal Uol mostrou a reportagem e a gravação do Presidente.

Confira essa e outra reportagem sobre os desportistas candidatos:

http://www1.folha.uol.com.br/poder/796719-pf-prende-governador-do-amapa-e-mais-17-por-desvio-de-recursos-publicos.shtml

nanicos

Apenas 23 dos quase 20 mil candidatos destas eleições se colocaram na categoria de atleta profissional e técnico em desportos

LUCAS REIS
MARTÍN FERNANDEZ
DE SÃO PAULO

Há mais artesãos do que atletas candidatos nas eleições de 3 de outubro. Há também mais fotógrafos, farmacêuticos e agrônomos. A categoria “atleta profissional e técnico em desportos” é apenas a 83ª em quantidade de candidatos aptos a serem votados no próximo pleito.
São somente 23, dentro de um universo de 19.879 candidatos. Ou seja: o número de esportistas, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não passa de 0,1% do total.
Todos esses 23 são candidatos a deputado -estadual, distrital ou federal. Não há atletas entre os candidatos a senador e governador nem entre vices e suplentes.
O número até cresceu em relação às eleições de 2006, quando apenas 17 atletas ou técnicos foram candidatos. Mas, com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, era de se esperar que mais gente do ramo tentasse a política.
“Esse dado é surpreendente”, afirmou o sociólogo Maurício Murad, da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e da Universo. “Fala-se muito que há interferência da política no futebol, no esporte, mas isso prova que não é bem assim.”
Segundo Murad, apenas o sucesso como atleta ou treinador não garante uma votação suficiente para eleger um candidato. “Basta dizer que o Bebeto [candidato a deputado estadual] não está bem nas pesquisas aqui no Rio. Parece que política e esporte são níveis diferentes mesmo”, disse o sociólogo.
Para Rui Tavares Maluf, doutor em ciência política pela USP, “a base de dados do TSE é falha” no quesito ocupação. O que explica o fato de alguns ex-atletas, como Romário, identificarem-se com outra profissão. Empresário, no caso dele.
O partido mais comum entre os atletas é o PTB, com quatro candidatos, um em cada Estado diferente.
São Paulo é o Estado onde há mais esportistas candidatos, com seis. Em seguida aparece o Rio, com cinco.
Entre os 23, há dois atletas em atividade: a maratonista Maria Zeferina Baldaia e Harlei, goleiro do Goiás. Ambos candidatos a deputado estadual pelo PSDB; ela em São Paulo, ele em Goiás.
A ex-nadadora Rebeca Gusmão, banida da natação por uso de doping há menos de um ano, tenta ser deputada distrital pelo PC do B.
“Tenho saudade das piscinas, mas não abandonei o esporte. Continuo competindo no levantamento de peso”, declarou Rebeca.

Só 6 esportistas passaram pela universidade

DE SÃO PAULO

O grau de instrução dos candidatos a deputado federal, estadual e distrital ligados ao esporte é baixo até mesmo para os parâmetros eleitorais brasileiros.
Dos quase 20 mil candidatos aptos do país -o número engloba absolutamente todos os cargos-, mais de 11 mil possuem diploma de ensino superior ou pelo menos frequentaram uma universidade, o equivalente a 58,3%.
No caso dos esportistas, apenas seis dos 23 candidatos (26% do total) possuem tal grau de instrução, de acordo com o TSE.
Ter o ensino médio completo é o mais comum: oito candidatos atingiram tal nível. E cinco deles declararam ter o ensino fundamental completo. (LR E MF)