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É gente demais para complicar

13 de setembro de 2010 às 15:08
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O Ministério Público, Corpo de Bombeiros, a Vigilância Sanitária e entidades afins prestam grandes serviços a todos nós, mas também têm profissionais que erram como em qualquer instituição ou categoria profissional.

Às vezes algum integrante dessas instituições gostam muito de holofotes e adora dar entrevistas e, no caso do futebol, o espetáculo e o público acabam sendo prejudicados.

Se a imprensa não desse nem o nome de qualquer profissional de uma dessas entidades, certamente teríamos menos vetos, menos limitações e mais agilidade na liberação de estádios, arenas, ginásios e por aí vai.

Recebi e-mail do senhor Alexandre Pedrosa, que vale a pena ser lido.

Confira, na íntegra: 

“Caro Chico Maia, bom dia!

Gostaria de expor alguns detalhes do jogo do Galo ontem em Sete Lagoas.
Fui com a minha família, saindo de BH, num total de 12 pessoas.
No horário do jogo, calor extremo, sol forte e mesmo assim alegria no rosto das pessoas. Até iniciar o jogo.
As únicas áreas do Estádio que tinham sombra eram a cadeira especial de R$ 140,00 e uma grande área interditada pelo MP. Uma vergonha.
Limitar a capacidade do Estádio está ok, mas fechar uma grande área, com sombra, atrás do gol, é coisa de advogado que vai aos estádios em dia de semana para dar seu aval. Gostaria de ve-los no dia do jogo.
Não dá pra entender o porque de manter 13.000 pagantes em estado de aperto e num calor fortíssimo e uma grande área do estádio, com sombra, fechada! Falta de respeito pelo torcedor e ser humano.
Quanto ao jogo, com o péssimo nível técnico do time, houveram várias discussões na própria torcida quase chegando na violência física, entre parte que apoiava e parte que defenestrava o time.
Até nisso, o sol forte no rosto o tempo todo contribuiu para enervar os ânimos.
Um grande abraço,

Alexandre Pedrosa”

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Comentários:
18
  • Gilberto disse:
    14 de setembro de 2010 às 13:42

    Não reclamem, o ingresso de voces é de graça!!!!!

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  • Clayton Batista Coelho ( Claytinho - Só Boleiro - Nova Vista/BH ) disse:
    14 de setembro de 2010 às 11:48

    Bom, na minha opinião, a questão é, saber se essa tal liberação da capacidade total do Estádio não foi ainda realizada em função de avaliações técnicas que ainda impedem ou se seria por uma questão política.

    O Luxa falou do Ministério Público, que estaria de má vontade. Mas o próprio Luxa adora falar que ser técnico de futebol não é pra qualquer um. Como ele pode afimar então, que seria má vontade ou falta de bom senso do Ministério Público, uma vez que ele não tem formação técnica para tal ??

    Se algum Promotor Público, for querer dar pitacos ou interferir no trabalho dele, com certeza ele não iria aceitar né ??

    Então Luxa, preocupe-se com o futebolzinho ridículo do seu time e deixe as questões técnicas extra-campo a quem de fato compete.

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  • Luciano Nogueira disse:
    14 de setembro de 2010 às 11:15

    Segundo informações do Álvaro Damião, quem não liberou na sexta foi o integrante doMinistério Público, que afirmou que seu “expediente estava encerrado”.
    Na hora de dar palpite em tudo, proibir o cidadão de praticar ato lícito (como tomar uma cerveja) e aparecer em holofotes estão sempre à disposição, mas para liberar a entrada de torcedores criam caso.
    O engraçado é que já vi promotor ao vivo na Globo antes da sete da manhã e depois das sete da noite… Quando é para aparecer, sempre sobra um tempinho.

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  • audisio disse:
    14 de setembro de 2010 às 08:45

    Com certeza alguém está sabotando! Tá na hora destes senhores apresentarem as razões da não liberação do estádio.

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  • audisio disse:
    14 de setembro de 2010 às 08:43

    De acordo com relatos pessoais, quase houve um tumulto de consequencias graves exatamente pela falta de ingressos! Quem não é artista adora pensar que é quanto tem uma oportunidade de aparecer!

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  • Alex Meneses disse:
    14 de setembro de 2010 às 07:49

    Chico, posso até estar enganado, mas parece que isso que está acontecendo nos jogos do Galo é a mais pura perseguição da polícia mineira, pois depois que o Galo acabou com as carteiradas, tudo virou de cabeça para baixo, so para lembrar, os Bombeiros fizeram uma liberação para o clássico, ai veio a PM e vetou a liberação. Obs. (Em um jogo de uma só torcida, quem entende mais de segurança, PM ou BOMBEIROS?).
    Temos que lembrar as autoridades que a DITADURA acabou nos anos 80.
    E gostaria de lembrar aos encarteirados insatisfeitos, que o salário de um simples soldado é bem maior do que a maioria dos torcedores. Se estou enganado peço desculpas…
    Vamo GALO…

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  • Venilson Fonseca disse:
    13 de setembro de 2010 às 21:40

    Eu pensei exatamente a mesma coisa: todo mundo com o sol na cara, a água mineral acabou, todo mundo apertado e uma gigantesca área atrás do gol, com sombra à vontade, fechada sem nenhum motivo aparente ou mesmo justo. É dureza…

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  • J.B.CRUZ disse:
    13 de setembro de 2010 às 21:16

    Tem muitas pessoas que não entende nada de esportes, caindo de ¨ para-quedas ¨ PRINCIPALMENTE NO FUTEBOL.Outro dia, um jornalista entrevistando um dos juízes do S.T.J.D ( Sperior Tribunal de justiça desportiva) ouviu a seguinte frase do Meritísssimo! não entendo nada de futebol, minha ¨praia ¨é o………volei!!vai daí……

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  • Basilio disse:
    13 de setembro de 2010 às 20:53

    O Atlético tem que brigar pelo aumento da capacidade da Arena. Nunca o Galo precisou tanto da sua torcida. Tem que incentivar, deixem para vaiar ao fim do jogo, se merecerem.
    O Atlético está perdendo os jogos pelo fraco desempenho do seu meio campo, tenho mais esperanças com o retorno do Zé Luís e a chegada do Alê. Tomara que o Leandro lateral esquerdo também suba de produção e assim poupar um pouco mais o Eron e o Jataí que não podem estar nessa fogueira. Eles tem futuro e podem ir entrando aos poucos, quem sabe mais oportunidades no Mineiro.

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  • Ricardo Correa disse:
    13 de setembro de 2010 às 21:43

    Ola Chico,

    E com prazer que hoje descobri voce novamente aqui no uai.com, gosto muito de seus comentarios, sempre imparciais.
    Moro longe mas estou sempre ligado no futebol, principalmente de minas.
    Sou cruzeiro, mas torco pelo sucesso de todos os clubes de minas, principalmente atletico e america, e que outras equipes do interior possam ir conquistando espaco para Minas nas series B e C.
    Grande abraco e estarei sempre lendo seus artigos.

    – Taipei City

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  • Stefano Venuto Barbosa disse:
    13 de setembro de 2010 às 17:12

    O nome de tudo é incompetência. Põe polícia pra trabalhar, não é para garantir a segurança do homem de bem, que a gente paga o salário desse pessoal? O ministério público ganhou um papel relevante na Constituição de 88, mas o que tem de purpurinado nesse meio, querendo luz. O governo estadual também não se explica, gasta uma grana na reforma e não garante nada.

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  • Junia Penoni disse:
    13 de setembro de 2010 às 20:00

    Achei e xeretei…rs que coisa antiga..adorei!!!

    Bons tempos!!! beijão Junia

    – Sete Lagoas

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  • Diego M. disse:
    13 de setembro de 2010 às 16:29

    Chico,

    fui ontem na arena e digo que se realmente tinham 12000 pessoas lá, é impossivel acomodar 19.500 com conforto e segurança, apesar de ter uma parte da arquibancada interditada. Estava tudo lotado. Outra coisa é o seguinte, gostei da parte de organização de chegada, estacionamento, compra de ingressos, entrada e saída, mas uma coisa incomodou todo mundo presente: além do calor quase insuportável tivemos que passar sede, pois no intervalo, NENHUM BAR tinha mais água para vender! Absurdo!!!
    Quanto às discussões entre a torcida, foram várias e algumas quase resultando em agressões físicas. Fruto de sabermos que há um esforço para formar um grande time e dos resultados negativos dessa tentiva frustrada. E realmente, a torcida organizada nao conseguiu contagiar o restante e empurrar o time como estamos acostumados no mineirão. Pode ser porque o pessoal de Sete Lagoas não está habituado à isso ou pela própria fase do time, o que duvido, pois já vi em situações bem piores e a torcida apoiando o tempo todo.

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  • Danilo Fonseca disse:
    13 de setembro de 2010 às 15:47

    A PM é preguiçosa e não aceita trabalhar no limite. Só trabalha com folga. O Mineirão vai ser inaugurado pra 69.500 pessoas e aposto com qualquer um que esse limite só vai ser respeitado pra Copa 2014.

    Quando acabar, e mesmo antes. Vão dizer que o limite é 59.500 e não há quem vá conseguir mudar.

    » Responder
  • Geraldo Silva disse:
    13 de setembro de 2010 às 15:33

    Ao Alexandre, a explicação é simples: para lucro dos empresários.
    Ex.: O que foi feito da melhor parte do Mineirão nos jogos recentes contra a Argentina? CAMAROTES.

    A melhor parte do estádio, nas obras de reforma, serão utilizadas para quê?? CAMAROTES.

    E o povo?? Bom, com uma obra de 1bilhão, é certo que o povo não terá acesso, porque algúem tem que pagar o luxo. e com o salário que o povo ganha, dá não…

    » Responder
  • Alisson Sol disse:
    13 de setembro de 2010 às 15:17

    Em relação a “…houveram várias discussões na própria torcida quase chegando na violência física, entre parte que apoiava e parte que defenestrava o time“. Como sou torcedor do Cruzeiro, não sei como isto ocorre na torcida do Atlético-MG, mas na torcida do Cruzeiro eu sei como isto começa.

    Eu não me importo se outro torcedor apoia ou detesta o time, desde que o faça sentado. Pode até falar, berrar, espernear. Mas sentado. Acho até que as pessoas se levantarem quando há um “perigo de gol” é natural. Mas é irritante quando há um sujeito que você vê que foi ao estádio com uma “agenda”: certo jogador pega na bola, e lá vem o sujeito se levantar e começar a protestar. Já até vi gente reclamando de jogador acertar passe! Eu mesmo fico calado e tento prestar atenção no jogo. Mas já vi brigas começarem devido a isto, e o nível do vocabulário é tal que nem penso em levar família nos poucos jogos a que vou por ano…

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  • André Cantini disse:
    13 de setembro de 2010 às 16:22

    Estive em Sete Lagoas ontem, muito sol, muito calor e pouquíssima estrutura para receber uma torcida como a do GALO. No intervalo já não havia água no estádio, ir ao banheiro era algo inimaginável. Os “bares” improvisados (barracas como aquelas de festa junina) vendiam um copo de refrigerante de 300ml pelo “inescrupuloso” valor de R$3,00, isso mesmo, R$3,00 o copo minha gente, uma pet de 2 litros da para encher em media 6 copos e meio, sendo assim uma pet que geralmente pagamos R$3,50 nos supermercados estava saido por “estonteantes” R$19,50, 560%… Será que isso está no estatuto do torcedor ADEMG?????

    ABRAÇOS

    – Belo Horizonte

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  • Dely Soares Fonseca Júnior disse:
    13 de setembro de 2010 às 15:10

    Chico, beleza?

    Por que será que a Galoucura tem comparecido quase que sem expressão aos jogos do Galo? Na Arena ontem a torcida tava tentando empurrar o time, mas a torcida organizada nessa hora faz falta. Alguns gatos pingados da organizada faziam sua parte, mas onde anda aquela torcida fanática que não pára de cantar um só minuto e que contagia todo o estádio. Será que tem sujeira debaixo do tapete.

    – sete lagoas

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