Depois da reunião da Fifa que escolheu Rússia e Qatar como países sedes das Copas de 2018 e 2022, estou dando uma voltas pela Europa.
De Zurique voltei a Milão e de lá vim para Budapeste, na Hungria.
No caminho, fiz questão de entrar em Udine, pequena cidade que fica um pouco antes da fronteira da Itália com a Áustria, onde Zico jogou na Udinese, nos anos 1980.
O que é o mundo do futebol! Um dos maiores craques do mundo naquela época, foi jogar num clube pequeno da Itália, porém, que tinha um dono endinheirado que resolveu buscar o melhor jogador do Brasil.
As melhores campanhas da Udinese na história do Italiano foram graças ao Zico, que chegou perto do título, mas naqueles tempos concorria com o Nápoli, de Maradona e Careca, além de ser o único craque do time.
A temperatura por estes lados da Europa atualmente varia de 2 a menos 4 graus.
Amanhã vou conhecer o estádio nacional da Hungria, que leva o nome de Ferenc Puskas, um dos maiores craques do futebol mundial, mito de um time que os mais velhos dizem que foi o maior penalizado pelo destino: a seleção húngara, que revolucionou o futebol nos anos 1950, mas que não conseguiu ser campeã mundial, perdendo a final de 1954 para a Alemanha.
Antes de deixar Zurique, fui à sede da Fifa, um suntuoso prédio no ponto mais alto da cidade suíça, cercado de muita neve no momento.
Uma decepção: o prédio é bonito, mas tão frio quanto a temperatura lá de fora. Sem nenhuma estrutura para atender a imprensa ou visitantes que aparecem aos montes, pensando que verão lá coisas interessantes ligadas ao futebol.
Nem um assessor de imprensa sequer para atender aos muitos jornalistas que lá aparecem diariamente.
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