“Em qualquer clube grande, se o presidente não roubar e não deixar roubar, o dinheiro é suficiente para fazer tudo o que o clube precisa”. A frase é do Alexandre Kalil, que costuma repeti-la a quem o pergunta de onde está saindo o dinheiro para a manutenção das contas em dia e a contratação de jogadores.
Lembrei-me disso ao ler o comentário do Fernando Rocha, no Jornal do Vale do Aço, a respeito de situação vivida pelo Inter de Porto Alegre:
“O presidente do Internacional, Vitório Piffero, foi chamado ao Comitê Organizador Local da Copa do Mundo para explicar o custo de R$ 155 milhões, considerado baixo para a reforma do Beira-Rio. Acostumados com cifras astronômicas dos gastos com reformas dos estádios neste país, o pessoal do COL-2014 quis se certificar de que a diretoria colorada não estaria equivocada e avaliando para baixo os custos.
· Mas, ao final, constatou que o dirigente do colorado gaúcho estava falando a verdade. Em poucas palavras, Piffero resumiu a situação da reforma do Beira-Rio : – Negociei preços pessoalmente. É preciso correr atrás. Só isso”. À sua frente, uma platéia atônita, incrédula, pois neste país ser honesto passou a ser defeito.”
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