Um tema muito interessante, abordado pela Larissa Reis, no site Guerreiro dos Gramados, que afeta a todos os clubes. É sobre o empréstimo de jovens promessas para concorrentes menores para que eles ganhem experiência, enquanto não têm lugar no seu próprio clube.
Seria a prática ideal? No Atlético deu certo nos anos 1970 quando grande parte da geração Cerezzo, ele inclusive, foi emprestada para o Naci0nal de Manaus e voltou arrebentando.
Entendo que é uma boa política, porém, cada caso é especifico e que é importante observar para qual clube o jogador irá e quem vai comandá-lo.
O exemplo citado pela Larissa é dos melhores: Ney Franco comandava o Coritiba, para onde foi emprestado o Dudu ano passado.
Confira:
GDG – Por: Larissa Reis
É um discurso comum por parte da diretoria celeste: Os meninos da base saem por empréstimo para amadurecer e ganhar experiência, antes de poder jogar no profissional do Cruzeiro. Funciona? O Guerreiros em Debate que vai ao ar essa semana pela TV Guerreiro dos Gramados também aborda esse assunto. Para a temporada, perdemos o destaque do sub-20, o atacante e artilheiro Thiaguinho que foi emprestado ao Goiás. A ideia é fazer com que o jogador amadureça, ganhe experiência e volte preparado para compor o elenco estrelado.
Quando Bernardo saiu do Cruzeiro, a explicação foi a mesma. Assim como Thiaguinho, o meia Bernardo foi uma promessa da base celeste, mas chegou a ter oportunidades no time profissional e acabou deixando a desejar. Talvez por falta desse preparo para encarar a pressão do jogo e da torcida cruzeirense.
Com isso chega a pensar que a estratégia é interessante. Mas será que vale mesmo a pena deixar o bom futebol de Thiaguinho em um time rival? Acho que deveríamos ter dado uma chance para ele aqui. Além dos dois jogadores, Dudu, que está de volta ao elenco nessa temporada também já passou por um empréstimo e a situação é diferente da de Bernardo.
Dudu passou pelo Coritiba após ter problemas extra-campo no Cruzeiro. De volta, ele já declarou que se sente mais maduro e que a experiência foi importante: “Foi muito bom ter ido. Aprendi e cresci bastante. Até ganhar mais corpo eu ganhei. O Ney Franco me ajudou muito. Foi bom para colocar a cabeça no lugar e ver que tenho que me cuidar dentro e fora de campo”. O jogador até aperfeiçoou o futebol e já se considera um meia-atacante. Bernardo, porém, já foi, voltou e foi em empréstimo novamente. Quem é a exceção nessa estratégia celeste?
Resta ao torcedor esperar que a ida de Thiaguinho para o Goiás traga bons frutos para o Cruzeiro na próxima temporada. Ainda é cedo para dizer se o atacante terá um futuro brilhante, mas se tiver, que seja no Cruzeiro, na volta do empréstimo.
* http://www.guerreirodosgramados.com.br/colunistas-cruzeiro/larissa-reis/3318
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