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Villa Nova administra bem o seu maior fantasma

Uma informação tão importante para um clube de futebol como a marcação de um gol ou o surgimento de um grande time.

O futebol é assim: uma ou umas diretorias irresponsáveis e ou incompetentes não cuidam devidamente da administração do clube, só pensam na bola rolando, em todos os sentidos, e deixam o barco correr.

Daí a pouco o clube chega perto da insolvência e os aproveitadores cascam fora, deixando o clube à própria sorte, para quem quiser pegar o que sobrou. Há muitos casos em que os cartolas entram pobres, saem ricos e o clube no buraco. Seja clube grande, médio ou pequeno, sempre tem uma carne para se tirar do osso!

Como sempre há apaixonados e gente séria em torno de qualquer clube, aparecem os salvadores, que põe a sua vida à disposição da instituição para não deixá-la morrer.

O Villa Nova é um caso típico. Todos se lembram das notícias sobre ele até meados de 2010, quando estava quase fechando as portas.

Dia desses recebi esta notícia do Wagner Soares, assessor de comunicação do Leão, que ilustra bem o que estou dizendo. É importante que seja repassada para mostrar o que essa diretoria que assumiu o Villa está fazendo por ele:

Confira:

“VILLA NOVA (MG) ACERTA SUAS CONTAS COM A JUSTIÇA DO TRABALHO”

Um dos mais graves e tormentosos problemas do Villa Nova foi resolvido nesta tarde: o clube conseguiu homologar na Justiça do Trabalho de Nova Lima o parcelamento de “todas as suas dívidas trabalhistas, herdadas de administrações anteriores, que giram em torno de R$1,8 milhão. Com o condomínio de dívidas que foi acertado, o clube pagará R$15.000,00 mensais até liquidar todo o passivo.

                            O presidente Jairo Gomes explica que o Villa teve de fazer um desembolso imediato de R$50 mil para começar a amortizar essas dívidas. “A partir de agora, o clube pode obter as certidões negativas necessárias para tocar sua vida normalmente. Além disso, ficamos livres das penhoras das nossas receitas”, afirmou.

                            Jairo Gomes revela que teve de resolver outra grave pendência jurídica na tarde de hoje. O imóvel em que funcionava a Butique do Leão, que se encontra alugada, estava indo a leilão para quitar débitos com a Receita Federal. “Pagamos R$55 mil à Justiça e conseguimos evitar a perda deste valioso bem do clube. Todo dia temos que apagar incêndios dessa natureza”, lamenta o dirigente.

                            O Villa Nova foi representado nessas demandas pelos advogados Léo Alves de Assis Júnior, vice-presidente Administrativo, e Stéfano Ragonezzi.


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