Nesta noite de muito futebol em todo o país e no mundo, a tristeza de tomar saber que o Brasil vai consolidando a sua imagem de um dos países mais perigosos do mundo.
A violência chega cada dia mais perto de todos nós. Enquanto Roger defendia o Cruzeiro contra o Tolima, na Colômbia, a mãe dele era baleada na Zona Sul do Rio de Janeiro, cidade vitrine do nosso país. O companheiro dela, morreu.
País da Copa de 2014, cidade olímpica de 2016.
Foi no Rio, mas a situação é grave em todo o país, nas grandes, médias e pequenas cidades. E o pior: sem controle!
Onde drogas e armas circulam como se fosse um fato normal, só pode dar nisso e os governos, em todas as instâncias, são impotentes e incompetentes para diminuir o tamanho da tragédia.
De futebol, o Cruzeiro começou bem mas o Tolima se impôs e só não venceu porque Fábio repetiu suas grandes atuações e ainda defendeu um pênalti em momento crucial: 32 do segundo tempo.
Liderança isolada e tranquila do grupo. Empate normal.
Na Arena do Jacaré a palhaçada ficou por conta do tal Pereirinha, dono do tal IAPE-MA, que provocou os atleticanos que estavam na tribuna, jogando salgadinhos que foram gentilmente colocados na cabine do clube visitante da Arena do Jacaré. Esse sujeito já criou caso com o Dorival Júnior no jogo da ida, em São Luiz. Ganhou seus minutos de fama e agora retorna para o anonimato.
Ricardinho fez uma grande partida, mas Berola e Jobson, que entraram no segundo tempo sacudiram a torcida com a correria e gols que aprontaram. O Galo tacou oito no IAPE, mas levou gol. Não consegue ficar sem levar pelo menos um, ainda que seja de um time horroroso igual a este dessa noite.
No Rio, o Botafogo contou com a ajuda da arbitragem para fazer 1 x 0 no River do Piauí e levar a decisão para os pênaltis. A bola não entrou, mas o árbitro deu gol, e nas penalidades deu Fogão!
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