Pelo menos ele está se mostrando diferente da maioria dos políticos que não está nem aí para a opinião pública. Demitiu os motivos da polêmica.
O ex-atacante também pode recorrer aos imortais Ataulfo e Mário Lago, com a música “Atire a primeira pedra”
Do portal do O Tempo:
* Nepotismo. Ex-jogador e deputado estadual alega que há dúvidas sobre a legalidade da contratação
Marques exonera os dois filhos do seu chefe de gabinete
Assessores assinaram um documento atestando que não havia parentesco
Após a denúncia de nepotismo publicada ontem por O TEMPO, o deputado estreante e ex-ídolo do Atlético, Marques Abreu (PTB), decidiu exonerar os dois funcionários filhos do chefe de gabinete dele na Assembleia. A saída de Carlos Cézar Batista dos Santos Dias e de Carlos Eduardo Batista dos Santos Dias dos quadros da Casa deve ser publicada hoje no “Diário Oficial de Minas Gerais”. Os dois advogados, que tinham salário de R$ 8.240,60 cada um, são filhos de Aurélio Dias, que era empresário do ex-atacante do Atlético e que agora comanda o gabinete.
De acordo com a Súmula Vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal (STF), a prática é considerada nepotismo e fere o princípio da moralidade previsto na Constituição Federal. Segundo o texto, é proibida a contratação de parentes de autoridades e de funcionários para cargos de confiança, de comissão e de função gratificada no serviço público.
Procurado pela reportagem no domingo, o deputado estreante – o segundo mais votado em Minas – alegou não saber que a contratação dos advogados poderia ser considerada nepotismo. Ontem, acompanhado pela assessora jurídica do gabinete, Marques alegou que há uma dúvida de interpretação da súmula vinculante. “No nosso entendimento, a súmula fala sobre contratação de parentes do próprio deputado, e não do chefe de gabinete ou de outro funcionário. Enquanto essa dúvida não é esclarecida, entendo que a exoneração foi o melhor a fazer”, alegou o deputado.
Documento. De acordo com a assessoria da Assembleia, quando um funcionário toma posse, ele assina uma declaração informando que não tem grau de parentesco com qualquer deputado, com o chefe de gabinete ou com funcionário que tenha cargo gerencial.
Segundo a assessoria da Assembleia, Carlos Eduardo e Carlos Cézar assinaram o documento, mas não teriam incorrido em falso testemunho, já que o pai deles, Aurélio Dias, foi nomeado como técnico de gabinete, posto não considerado gerencial.
No entanto, o próprio Aurélio se apresenta como chefe de gabinete. Ele também se apresentou para a reportagem como tal.
Questionado, o deputado afirmou que a função do ex-empresário é “a que está no crachá dele” e que o fato de ser chamado de chefe de gabinete é “só uma questão de nomenclatura”.
http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=169497,OTE&IdCanal=1
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