O que mais me incomoda nas entrevistas de jogadores e treinadores depois de uma derrota é a transferência de responsabilidades para Deus ou para a sorte.
E a história sempre se repete, desde que o futebol existe.
Ontem foi a mesma coisa com o Atlético. Ora, ora, acertar a trave ao invés da rede é questão de pontaria e não sorte. A bola passar raspando a trave, idem.
Quando o goleiro faz uma defesa espetacular, nada de anormal, pois ele está ali para isso. O certo seria assumir a incapacidade naquele jogo e ponto final.
Mas não; balelas e bobagens ao vento, raramente ou nunca contestadas por nós da imprensa, que participamos desse processo de imbecilização das massas.
E concordo com o leitor participante do blog Alexandre Alberto que escreveu depois do jogo: “… ouvindo pelo rádio tanto no 1º quanto no 2º tempo o Caixa disse que só deu Galo!
Mas assistindo os melhores momentos hoje na Globo no 1º tempo só mostraram lances do São Paulo!”
Também não entendi. Hoje no Bom Dia Minas, não mostraram lances de perigo do Atlético e só mostraram um lance reclamado de pênalti, bem rápido.
O editor das imagens comeu mosca ou então não é do ramo.
A charge do Duke, hoje, no Super Notícia, é o exemplo do que jogadores deveriam dizer depois de derrotas como essa de ontem: “não deu; não tivemos força suficiente; não fomos competentes, e por aí vai.
» Comentar