Recebo uma chuva de e-mail de atleticanos pedindo a cobrança por um “camisa 10” para o time. Que seria esta a posição onde falta um grande jogador para operar milagres no time do Dorival Junior. Busquei na memória se o Galo já teve um “10” que tenha feito diferença e conduzido o time, e conclui que nunca houve essa dependência no alvinegro.
Pelo menos do fim dos anos 1970 para cá, quando comecei a me ligar em futebol. Lembro-me que os locutores das rádios falavam em Vanderlei Paiva, o “carregador de piano”, sucedido pelo Cerezzo, “o monstro da bola”. Danival, o “cisne negro”; Oldair Barchi “o capitão”. E o 10? No grande time dos anos 1980, o meio era composto por Chicão, Cerezo e Palhinha, que usava a camisa 10, mas se revezava com Reinaldo no comando de ataque, que era a sua posição original. Pra valer, o único camisa 10 de verdade que fez algum sucesso no Galo, foi o Renato Morumgaba, mas sem deixar uma marca forte na memória. Diego Souza, que seria “o cara”, foi um fracasso.
Essa história de “10” me soa estranha ao Atlético, mas é o grande sonho de consumo de incontáveis atleticanos.
Se alguém se lembrar de jogadores camisas 10 que fizeram diferença no time do Galo, que me ajude!
* Esta e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícia, nas bancas!
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