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* Argentinos pedem saída de Grondona e enfrentam Polícia

Cerca de 300 pessoas foram até a sede da AFA para protestar, após as propostas de ‘virada de mesa’ na Argentina

ARGE

Cerca de 300 torcedores enfrentaram a Polícia, nesta terça-feira, durante uma manifestação em frente à sede da Associação do Futebol Argentino (AFA), em Buenos Aires, para pedir a renúncia do presidente da entidade, Julio Grondona.

Em protesto convocado pelas redes sociais, os torcedores chegaram ao edifício da AFA com cartazes que diziam “Tchau, Grondona!” e gritavam palavras de repúdio contra o presidente do organismo e os dirigentes do futebol argentino.

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Os distúrbios começaram quando os manifestantes começaram a lançar pedras, garrafas e bombas de efeito moral contra a Polícia, que respondeu com jatos d’água.

O protesto foi convocado por torcedores que se revoltaram contra um projeto da AFA que promoveria uma espécie de fusão entre os quadros de equipes da Primeira e da Segunda Divisão do Campeonato Argentino, o que elevaria para 38 o número de equipes da categoria principal do torneio.

A convocação do protesto foi mantida mesmo depois de a AFA suspender, nesta segunda-feira, o projeto de reforma.

Grondona pediu que os clubes que quisessem modificações apresentassem projetos nesse sentido, mas indicou que, enquanto isso, os torneios de Primeira e Segunda Divisão continuarão sendo disputados como antes.

VIRADA E ‘DESVIRADA’

Na semana passada, o Comitê Executivo da AFA aprovou por maioria a iniciativa que modificava o campeonato para a temporada 2012-2013, apenas um mês depois do rebaixamento inédito do River Plate, um dos clubes mais tradicionais do país.

O projeto, que supostamente seria discutido pela Assembleia Ordinária da AFA dentro de alguns meses, eliminava por um ano os rebaixamentos da Primeira Divisão e ampliava as receitas dos clubes por direitos de transmissão televisiva. Depois, a proposta foi suspensa.

* http://www.lancenet.com.br/futebol-internacional/Tordcedores-enfrentam-Policia-protesto-Argentina_0_529147081.html#ixzz1TymVyyWf


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Comentários:
7
  • Erico Leal disse:

    Lá não tem Globo felizmente… Gosto até de fazer um paralelo entre os clubes em má situação na Série A x Rebeldes da Última Renovação de do Contrato!

  • Marcos 2011 disse:

    Então a Argentina possui o seu “Ricardo Teixeira”…

  • André Corrêa disse:

    Marcelo:

    Não havia rebaixamento nos grupos A e B, onde estavam os clubes mais tradicionais. O rebaixamento existiu para as equipes das chaves C e D; o objetivo disso era ajudar o Grêmio a subir e mandar de volta pra Segundona aqueles que tivessem vindo junto.

    O Atlético, que estava no grupo B, conseguiu a proeza de fazer a pior campanha entre as 32 equipes. Só não caiu porque não havia rebaixamento previsto para seu grupo.

    Depois disso aí começou uma série de boas campanhas que se seguiram nos anos de 1994, 1995, 1996, 1997 e 1999.

    Bons tempos.

  • Marcelo Vieira disse:

    Neste ano o Galo não foi rebaixado, porque não havia rebaixamento. Foi acordado antes, mas como torcedor, me senti envergonhado por ser lanterna.
    O Grondona que se cuide, lá, o povo revolta…

  • Edson disse:

    Chico:
    Só você pode nos fazer um bem enorme.
    Pesquise e publique o quanto foi gasto com reforma e construção de estádios para as últimas Copas e para a Copa América, para que possamos ter um patamar de comparação com o que será gasto aqui.
    Abs

  • André Corrêa disse:

    Pois é, Chico. Repare bem a enorme distância cultural que separa brasileiros de argentinos.

    Aqui no Brasil promoveram 16 clubes à primeira divisão em 1992 para facilitar a vida do Grêmio, lanterna do campeonato de 1991 e rebaixado à segundona. Em 1993 tivemos um Brasileirão com 32 equipes divididas em quatro grupos, sendo que só havia rebaixamento nas chaves C e D, nas quais estavam as equipes de menor expressão. O Galo foi o pior time daquele campeonato (32º colocado) e não caiu, diferente do que aconteceu com o rebaixado América, que por isso brigou com a CBF na justiça comum e acabou suspenso pela confederação de qualquer competição por ela organizada durante dois anos.

    Em 1997, novo vexame: com a queda do Fluminense em 1996, viraram a mesa, incharam o campeonato e não rebaixaram os cariocas, que só aumentaram o tamanho do seu vexame e caíram de novo, indo parar na Terceira Divisão em 1999 (chegaram a ponto de jogar contra nosso Villa, em Nova Lima).

    Ainda teve aquela palhaçada do rebaixamento do Gama-DF em 1999 e a Copa João havelange, em 2000. Isso e mais a roubalheira descarada que terminou no título nacional do Corinthians, em 2005.

    Viu só quanta coisa? Quantos movimentos em nome da moralização você viu, em qualquer um desses episódios? Eu vi foi a Globo mostrando o presidente do Fluminense estourando champanhe para comemorar a virada de mesa.

    O argentino é um povo guerreiro, que não engole conversa mole e, quando precisa, vai à luta MESMO. Está sendo assim agora, tal como foi no início deste século, quando derrubaram três presidentes em seis meses em razão de uma grave crise econômica. Houveram ainda as Mães da Praça de Maio e a ditadura deles, que durou muito menos tempo que os longos 21 anos da nossa.

    E ainda temos que aturar a maior emissora do país querendo de todo jeito nos fazer acreditar que argentinos são inimigos, tentando criar uma ferrenha rivalidade quando, na verdade, deveriam ensinar aos brasileiros a seguir o exemplo batalhador dos nossos vizinhos.

  • Emilio Melo Figueiredo disse:

    Fora Ricardo Teixeira com certeza… Deveria ser um manifesto não só de torcedores, como também dos Clubes…